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Cacau quer ser mais 'Show'
A Cacau Show anunciou nesta terça a compra do Grupo Playcenter, complexo de entretenimento e parque de diversões que possui dois modelos de negócio: os Playlands e o Playcenter Family, que estão principalmente em shoppings.
A transação não teve valores divulgados e ainda precisa ser aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A aposta da Cacau no "Show" : o negócio corrobora o esforço da rede de chocolates finos em ampliar sua atuação no universo do lazer e entretenimento. Ao mesmo tempo, ela utiliza os espaços para reforçar as marcas pelas quais é mais conhecida.
- A empresa de Alexandre Costa já fez outros movimentos nesse sentido, com um hotel em Campos do Jordão e outro que está sendo construído em Águas de Lindoia.
- Há ainda um parque de diversões na mega store de 3.000 metros quadrados da sua fábrica, em Itapevi (na região metropolitana da capital).
O Playcenter vai voltar? É um desejo, mas não para o futuro próximo, disse o dono da Cacau Show. O parque ocupou um espaço de 85 mil metros quadrados na marginal Tietê, em São Paulo, até ser fechado em 2012.
Enquanto isso, a rede quer unir a diversão e o chocolate nas lojas atuais do Grupo Playcenter, por meio de novos produtos e identidades visuais nas atrações.
Com faturamento de mais de R$ 100 milhões, o Grupo Playcenter ainda era controlado pelo seu fundador Marcelo Gutglas, 82.
Voa Brasil será só um agregador
O programa idealizado pelo governo para que brasileiros voem por até R$ 200 funcionará apenas como um agregador de passagens que já são vendidas a esse preço.
Entenda: como não haverá subsídios federais, o governo não terá como garantir que as aéreas oferecerão bilhetes mais baratos no Voa Brasil.
- Em 2023, 14,9% das passagens comercializadas custaram até R$ 200, conforme dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
O governo ainda negocia com as aéreas pelo menos uma meta de 4 a 5 milhões de passagens por até R$ 200 no programa.
Como deve funcionar: a plataforma seria uma agregadora do estoque de passagens aéreas disponíveis a menos de R$ 200.
- O usuário, então, poderia verificar se há alguma opção que lhe atenda e efetuar a compra.
- A ideia é estipular um limite de duas passagens por pessoa.
Quem poderá participar: aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganham até dois salários mínimos (o equivalente a R$ 2.824) e estudantes do ProUni.
R$ 500 mi do BNDES em fundo do Pátria
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) irá aportar R$ 500 milhões em um fundo de infraestrutura gerido pelo Pátria Investimentos, que tem R$ 140 bilhões em ativos sob gestão.
↳ Outros R$ 500 milhões serão investidos pelo Banco Mundial, pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e por outros investidores institucionais.
↳ A expectativa do Pátria é captar até R$ 5 bilhões no longo prazo, com prioridade para investidores institucionais.
Os alvos: projetos ligados à transição energética, saneamento, logística e transporte, mobilidade urbana e telecomunicações.
- A ideia é financiar pequenos e médios projetos de infraestrutura, inclusive aqueles executados do zero.
- Cada um receberá inicialmente entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões.
- O FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, entenda aqui) irá adotar como garantias os ativos dos projetos e os fluxos de caixa esperados para o futuro.
Por que o BNDES entrou como investidor? Porque o fundo irá destinar recursos a setores alvo do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), afirmou Natália Dias, diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis do banco de fomento.
- Por serem projetos de menor tamanho e em estágios iniciais, o BNDES não pode atuar diretamente em seu financiamento. É por isso que alocará os recursos via fundo gerido pelo Pátria.
Procon quer saber por que McFish 'sumiu'
O Procon-SP notificou o McDonald’s pelo fim antecipado do estoque do sanduíche McFish.
Entenda: a campanha previa que as vendas do lanche durariam até o último domingo (18), mas o lanche esgotou em algumas unidades três dias após seu relançamento, em 6 de fevereiro.
- Mesmo quem comprou o sanduíche na pré-venda enfrentou dificuldades para resgatar o produto até o domingo.
O Procon-SP quer que a rede explique como lidou com clientes que não conseguiram retirar o lanche, mesmo após a compra antecipada. Também pediu informações sobre quantidade produzida e entregue do sanduíche e o que levou ao fim dos estoques.
A rede de fast-food afirmou, em nota, que esclarecerá os pontos solicitados.
O que explica o sucesso do McFish? O "marketing de escassez". Ele acontece quando a oferta limitada de um produto ou serviço gera desejo e senso de urgência nos consumidores.
- Para advogados consultados pela Folha, a falta do produto ofertado fere o Código de Defesa do Consumidor.
- O McDonald’s afirmou que a venda geral foi maior do que a antecipada, "o que resultou no esgotamento de estoques em restaurantes em todo o país, principalmente em São Paulo".
Por que deixou o cardápio? O Mc avaliou em 2019 que o esforço para produzi-lo não valia a pena, dada a baixa quantidade vendida.
O peixe usado no preparo vinha de navio do Alasca, e cada hambúrguer era frito na hora. Além disso, na receita original, ainda se usava apenas meia fatia de queijo, o que podia gerar desperdício em dias de movimento fraco.
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