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Governo Lula quer crédito para empresas sem dinheiro do Tesouro Nacional

Medidas serão lançadas pelo presidente Lula e pelo ministro Fernando Haddad nas próximas semanas

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Brasília

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que o pacote de estímulo ao crédito para micro, pequenas e médias empresas conterá linhas diferentes de financiamento, mas não receberá recursos do Tesouro.

Segundo ele, as medidas serão lançadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) nas próximas semanas.

Sem dar detalhes de taxas, Mello disse que o pacote vai aprimorar os programas já existentes e criar novas ações, inclusive nova linha voltada a microempresas e MEIs (microempreededores individuais).

O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello - Guilherme Biló/ Folhapress

"Não é uma medida só. Tem linhas que envolvem MEI, várias linhas diferentes", afirmou Mello, que participou nesta quarta-feira (2), no Rio de Janeiro, do seminário inaugural do CPFO (Centro de Política Fiscal e Orçamento), recém-criado pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

Segundo Mello, o governo está fechando a parte burocrática e últimos detalhes das medidas, que visam fortalecer a capacidade das empresas e pessoas que querem empreender fazerem investimentos nos seus negócios.

"Queremos que o crédito chegue a quem precisa. Para nós isso é muito importante", disse o secretário.

No mês passado, o presidente Lula se reuniu com os presidentes de todos os bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa, BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia) para cobrar mais rapidez na agenda do crédito e expansão dos empréstimos para pequenas empresas e para a população mais pobre.

O presidente quer que as instituições financeiras trabalhem alinhadas em torno desta pauta de estímulo ao crédito, prioritária para sustentar o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano após a alta de 2,9% em 2023.

O pacote deverá ter uma medida para a renegociação de dívidas das empresas, uma espécie de "Desenrola" para as pessoas jurídicas.

O Desenrola é um programa do Ministério da Fazenda, que permite a renegociação de dívida das pessoas físicas. Foi bandeira de campanha eleitoral do presidente Lula e uma das primeiras medidas anunciadas pelo ministério da Fazenda, no início do governo.

Os deputados também querem aprovar um Desenrola para as empresas e cobraram a medida do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) em evento recente organizado pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo.

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