Raia Drogasil anuncia troca no comando a partir de 2025

Marcílio Pousada passará cargo de CEO para Renato Raduan e assumirá presidência do conselho, no lugar de Antônio Carlos Pipponzi

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Helena Schuster
São Paulo

O grupo RD Saúde (Raia Drogasil) anunciou em comunicado ao mercado, nesta terça-feira (6), uma série de mudanças no alto escalão da empresa. A partir de 1º de janeiro de 2025, Marcílio Pousada deixa o cargo de CEO, que será assumido por Renato Raduan, e substitui Antônio Carlos Pipponzi na presidência do conselho de administração.

Outra novidade é a criação do cargo de COO (chief operating officer), que será ocupado pelo atual vice-presidente comercial e de marketing, Marcello De Zagottis.

Um homem de cabelos grisalhos e pele clara está sentado em uma cadeira, gesticulando com as mãos enquanto fala. Ele usa uma camisa branca e jeans. Ao fundo, há uma mesa com alguns objetos e uma parede clara, iluminada por luz natural.
Antônio Carlos Pipponzi, no escritório da Raia Drogasil, em entrevista à Folha - Eduardo Knapp - 21.jul.2022/Folhapress

A mudança será uma troca de cadeiras inédita entre executivos de longa data na companhia. Pipponzi, que faz parte da família que fundou as farmácias Raia, esteve em posições de liderança da Raia por 36 anos. Junto das famílias Pires e Galvão, foi um dos responsáveis pela fusão entre Raia e Drogasil, em 2011, que criou a maior rede de farmácias do país.

Desde a criação do grupo, Pipponzi ocupava o cargo de presidente do conselho de administração da RD Saúde. Ele deixa o posto de "chairman", mas continua membro do conselho e na liderança do Comitê de Expansão da empresa.

Pousada, atual CEO que passará a ocupar a cadeira de Pipponzi, está no grupo desde 2013, período em que concluiu a integração de Raia e Drogasil e comandou uma transformação digital da empresa. No posto de CEO, entrará Raduan, atual vice-presidente de operações, que também integra a companhia desde 2013.

"Essas mudanças fazem parte de um processo de longo prazo de planejamento sucessório", diz a RD. Segundo o comunicado, as trocas foram planejadas para ‘oxigenar a estrutura’ e ‘fortalecer a governança corporativa’.

A empresa diz que, pelos próximos cinco meses, os executivos irão passar por um processo de transição antes de assumirem suas novas posições.

O anúncio das mudanças ocorre no mesmo dia em que a empresa divulgou os resultados do segundo trimestre deste ano, que registraram uma receita bruta de R$ 10,4 bilhões e lucro líquido ajustado de R$ 356,6 milhões.

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