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BMW abre recall para 1,5 milhão de veículos no mundo por falha no sistema de freios

Montadora de automóveis de luxo reduziu metas de venda anuais devido ao defeito

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Frankfurt (Alemanha) | AFP

A montadora alemã de automóveis de luxo BMW reduziu, nesta terça-feira (10), suas metas de venda anuais devido a um defeito no sistema de freios que a obrigou a realizar recalls e a deixar de entregar cerca de 1,5 milhão de veículos.

Os problemas estão relacionados ao sistema de frenagem integrado (IBS).

A fabricante alemã Continental é quem fornece estes sistemas para a BMW, que os instala em veículos das marcas BMW, Mini e Rolls Royce.

A imagem mostra o logotipo da BMW, que consiste em um círculo dividido em quatro quadrantes, sendo dois azuis e dois brancos, com a sigla 'BMW' em letras prateadas na parte superior. O logotipo está centralizado em um fundo azul metálico brilhante, que apresenta um leve brilho e textura.
Detalhe de carro da BMW em exibição na Alemanha - Christof Stache - 8.set.2021/AFP

"Os desempenhos da frenagem não foram comprometidos e os freios podem continuar sendo acionados, mantendo-se muito acima das normas legais", afirmou a Continental em um comunicado.

O componente "será substituído se for detectada uma deterioração parcial da funcionalidade", acrescentou o fabricante, que reservou cerca de 50 milhões de euros (R$ 310 milhões, na cotação atual) para remediar os problemas.

Como resultado, a BMW espera que as entregas de veículos diminuam "ligeiramente" em 2024 em relação ao ano anterior.

Além disso, a montadora prevê uma margem operacional entre 6% e 7% este ano na divisão de automóveis, em comparação com a faixa anterior de 8% a 10%, conforme indicado em comunicado.

As cotações da BMW e da Continental caíram mais de 10% na bolsa de Frankfurt.

Trata-se de um novo golpe para a indústria automotiva alemã, logo depois de a Volkswagen anunciar, na semana passada, que prepara um plano drástico de contenção, com possíveis fechamentos de fábricas e demissões na Alemanha.

A posição das montadoras alemãs está sendo cada vez mais questionada devido ao rápido crescimento do mercado de carros elétricos chineses, que beneficia principalmente as marcas locais.

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