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29/11/2010 - 17h06

Vazamento de informações não deve mudar política externa dos EUA; ouça especialistas

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TAINÁ TONOLLI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O site WikiLeaks publicou neste fim de semana cerca de 250 mil documentos confidenciais dos Estados Unidos com detalhes da política externa do país. As informações falavam principalmente de Iraque, mas também tinham informações de Irã, relação entre Coreias, China e até Brasil.

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Este foi o maior vazamento de documentação já promovido pelo site e foram divulgados nos jornais internacionais "The New York Times" (EUA), "Guardian" (Reino Unido), "El País" (Espanha), "Le Monde" (França) e "Der Spiegel" (Alemanha).

O coordenador do curso de Politica e Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Flávio Rocha, diz não ver mudança na política externa dos EUA a partir das revelações. Entretanto, o vazamento serve para mostrar como os Estados Unidos têm se comportado desde os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, explica. Para ele, a principal mudança deve acontecer na segurança das informações. Nesta tarde, o Pentágono já anunciou que fará uma investigação para apurar o vazamento.

No caso do Brasil, um dos documentos apontava que o país disfarçava a luta antiterror e discutia a falta de legislação específica para tipificar atos terroristas. David Fleischer, cientista político e professor emérito da Universidade de Brasília, diz que isso não é novidade e que não deve haver grande mudança nas relações entre os países.

Análise WikiLeaks

 

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