O governo do Panamá incluiu o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e outros 54 membros de seu regime na lista de alto risco para lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo de investidores do país centro-americano.
Além de Maduro, figuram na relação Tarek William Saab, procurador-geral designado pela Assembleia Constituinte, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, e o número dois do chavismo, Diosdado Cabello.
Na decisão, anunciada na terça-feira (27) e cujos atingidos foram revelados na noite de quinta (29), o Ministério da Economia determina que as entidades e empresas redobrem os esforços para prevenir transações com eles.
O regime venezuelano não comentou a decisão. Embora não seja uma proibição, a medida deve dificultar operações dos chavistas no paraíso fiscal, como a criação de empresas offshore ou uso de contas de banco.
A decisão panamenha é anunciada após EUA, União Europeia, Canadá e Suíça aplicarem sanções econômicas contra os membros da ditadura devido à crise política, financeira e humanitária por que passa a Venezuela.
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