Suíça impõe sanções contra sete autoridades venezuelanas 

Medidas incluem a proibição de exportação e de venda de armas para a Venezuela

Zurique | Reuters

A Suíça anunciou nesta quarta-feira (28) uma série de sanções contra a Venezuela, somando-se a outros governos europeus que adotaram ações contra o país sul-americano por supostas violações de direitos humanos.

O governo suíço ordenou o congelamento de bens e restrições de viagens contra indivíduos, companhias e organizações do país, incluindo sete ministros e autoridades de alto escalão.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursa na sede da Chancelaria, em Caracas - Boris Vergara - 24.mar.2018/Xinhua

A lista inclui o ex-presidente da Assembleia Nacional Diosdado Cabello, o ministro do Interior, Nestor Reverol, e o presidente da Suprema Corte, Maikel Moreno.

A Suíça afirmou estar "seriamente preocupada com as violações de liberdades individuais na Venezuela, onde o princípio da separação de poderes está severamente debilitado e o processo relacionado às iminentes eleições sofrem de uma séria falta de legitimidade". 

A oposição obteve ampla maioria nas eleições legislativas de 2015, mas a Suprema Corte, aliada do presidente Nicolás Maduro, esvaziou seus poderes e derrubou leis aprovadas.

No ano passado, Maduro liderou a criação de uma Assembleia Constituinte de maioria governista e amplos poderes, fazendo com que vários países ocidentais o qualificasse de ditador. 

As sanções suíças também incluem a proibição de venda ou de exportação para a Venezuela de armas e de mercadorias que possam ser usadas na repressão interna e de equipamentos que possam ser utilizados para monitorar e interceptar comunicações por internet ou por telefone. 

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