A Suíça anunciou nesta quarta-feira (28) uma série de sanções contra a Venezuela, somando-se a outros governos europeus que adotaram ações contra o país sul-americano por supostas violações de direitos humanos.
O governo suíço ordenou o congelamento de bens e restrições de viagens contra indivíduos, companhias e organizações do país, incluindo sete ministros e autoridades de alto escalão.
A lista inclui o ex-presidente da Assembleia Nacional Diosdado Cabello, o ministro do Interior, Nestor Reverol, e o presidente da Suprema Corte, Maikel Moreno.
A Suíça afirmou estar "seriamente preocupada com as violações de liberdades individuais na Venezuela, onde o princípio da separação de poderes está severamente debilitado e o processo relacionado às iminentes eleições sofrem de uma séria falta de legitimidade".
A oposição obteve ampla maioria nas eleições legislativas de 2015, mas a Suprema Corte, aliada do presidente Nicolás Maduro, esvaziou seus poderes e derrubou leis aprovadas.
No ano passado, Maduro liderou a criação de uma Assembleia Constituinte de maioria governista e amplos poderes, fazendo com que vários países ocidentais o qualificasse de ditador.
As sanções suíças também incluem a proibição de venda ou de exportação para a Venezuela de armas e de mercadorias que possam ser usadas na repressão interna e de equipamentos que possam ser utilizados para monitorar e interceptar comunicações por internet ou por telefone.
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