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Venezuela já teve mais de 2.000 presos políticos em 2019, diz ONG

Deste número, 857 seguem detidos; grande maioria é de civis

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Caracas | AFP

Mais de 2.000 pessoas foram detidas na Venezuela em 2019 por motivos políticos, a maioria durante protestos contra o governo. O dado foi divulgado nesta terça (7) pela ONG venezuelana de defesa de direitos humanos Foro Penal. 

"De 1º de janeiro até maio de 2019 foram registradas 2.014 detenções, basicamente de pessoas que protestam", declarou em entrevista coletiva Alfredo Romero, diretor da Foro Penal, organização crítica da ditadura de Nicolás Maduro.

Manifestantes seguram velas e bandeiras a Venezuela durante vigília em homenagem a vítimas dos protestos em Caracas
Manifestantes seguram velas e bandeiras a Venezuela durante vigília em homenagem a vítimas dos protestos em Caracas - Manaure Quintero - 5.mai.19/Reuters

Segundo Romero, mais de 800 pessoas continuam presas. O site da ONG registra 857, dos quais 757 civis e 100 militares. Do número total, 70 são mulheres.

Na terça-feira (30/4), o líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por cerca de 50 países, liderou uma fracassada rebelião com o apoio de um reduzido grupo de militares contra Nicolás Maduro. O ditador venezuelano denunciou o movimento como uma tentativa de golpe de Estado.

De acordo com a Foro Penal, 338 civis e militares foram detidos após a tentativa de depor Maduro. "Ficaram privadas de liberdade 82 pessoas", indicou Romero. O Brasil concedeu asilo a 25 militares dissidentes.

A promotoria do país registra "aproximadamente 233 pessoas detidas" após o levante, além de cinco mortos durante os protestos. 

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