Descrição de chapéu Brexit

Vitória de parlamentar pró-Europa em eleição local deixa maioria de Boris Johnson por um fio

Premiê terá metade mais um dos parlamentares em momento crítico do brexit

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Llanelwedd (País de Gales) | Reuters

O partido Democratas Liberais do Reino Unido conquistou um assento no Parlamento que pertencia aos conservadores nesta sexta-feira (2), reduzindo a maioria do premiê Boris Johnson à estreita margem de apenas um no momento em que ele tenta conduzir o país rumo ao brexit

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, participa de reunião do Conselho de Policiamento Nacional acompanhado da secretária do Interior, Priti Patel, em Londres, na quarta (31)
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, participa de reunião do Conselho de Policiamento Nacional acompanhado da secretária do Interior, Priti Patel, em Londres, na quarta (31) - Kirsty Wigglesworth/AFP

O Partido Conservador de Johnson depende do apoio de uma pequena legenda da Irlanda do Norte para conseguir aprovar projetos de lei. Com uma maioria formada por apenas a metade dos parlamentares mais um, bastaria que um dos seus colegas conservadores votasse contra o próprio partido para ​que o premiê fosse derrotado.  

A legenda que venceu a cadeira correspondente à região de Brecon and Radnorshire defende um segundo referendo sobre a saída da União Europeia (UE). 

"A redução do número de parlamentares que apoiam Johnson deixa claro que ele não tem um mandato para arrancar-nos da UE", disse a liberal democrata Jo Swinson, vencedora do pleito. 

Na consulta de 2016, o "sim" pela saída do bloco ganhou com uma margem estreita na região.

A eleição em Brecon foi convocada após o conservador Chris Davies ser forçado a deixar o cargo por pressão de seus eleitores —ele foi condenado por falsificar despesas oficiais. Davies tentou se reeleger, mas ficou em segundo lugar.

Nos próximos meses, o primeiro-ministro Boris Johnson deve enfrentar no Parlamento duras votações sobre as condições de saída do Reino Unido da UE. Dias após sua posse, ele afirmou que o divórcio sem acordo era uma "possibilidade remota", mas não a descartou.

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