Grupo armado negro protesta contra violência policial nos EUA

Milícia NFAC marchou no Kentucky com fuzis, mas manifestação foi pacífica

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Louisville (EUA) | Reuters

Um grupo de manifestantes negros armados protestou em Louisville, no estado do Kentucky, no sábado (25), exigindo justiça para Breonna Taylor, mulher negra morta em março por policiais que invadiram seu apartamento.

Muitos manifestantes, vestidos com uniformes paramilitares e levando fuzis semiautomáticos e espingardas, caminharam até uma intersecção onde a polícia os separava de um grupo menor de manifestantes contrários.

O protesto foi pacífico, mas três pessoas foram hospitalizadas com ferimentos leves após uma arma disparar acidentalmente.

A milícia negra, chamada NFAC ("not fucking around coalition", ou coalizão não estamos aqui para brincadeira, em tradução livre), exige justiça no caso de Taylor, uma técnica de medicina de emergência de 26 anos que morreu em um tiroteio quando policiais investigando tráfico de drogas entraram em seu apartamento em Louisville, quatro meses atrás.

Integrantes da milícia negra "Not Fucking Around Coalition" (NFAC) (não estamos aqui para brincadeira, em tradução livre), participam de protesto em Louisville, Kentucky, contra a morte de Breonna Taylor.
Integrantes de milícia negra protestam armados em Louisville, no Kentucky - Jeff Dean/AFP

Um dos policiais envolvidos na operação foi demitido em junho. Os dois outros foram realocados. Nenhum deles foi acusado formalmente de nenhum crime.

O líder da NFAC, John "Grandmaster Jay" Johnson, instou as autoridades a acelerarem o ritmo das investigações sobre a morte de Taylor e a serem mais transparentes.

A morte da jovem e o sufocamento de George Floyd por um policial branco em Minneapolis se tranformaram em símbolos nos protestos contra violência policial e racismo que tomaram conta dos EUA desde maio.

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