Descrição de chapéu Governo Biden

Em reunião virtual com Fernández, Biden diz querer 'relação sólida' com América Latina

Presidente argentino conversou com democrata no mesmo dia em que falou com Jair Bolsonaro

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Buenos Aires

No mesmo dia em que manteve seu primeiro diálogo com Jair Bolsonaro, o mandatário argentino, Alberto Fernández, conversou também com o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.

A conversa, por videoconferência, durou 35 minutos. Fernández estava na Casa Rosada, acompanhado de seu chefe de gabinete, Santiago Cafiero, e do chanceler, Felipe Solá.

Fernández felicitou Biden pela eleição e disse que seu triunfo foi "uma grande oportunidade de gerar o melhor vínculo para que os EUA se reencontrem com a América Latina".

Joe Biden discursa na véspera do Dia de Ação de Graças
Joe Biden discursa na véspera do Dia de Ação de Graças - Joshua Roberts - 25.nov.20/Reuters

Segundo a Casa Rosada, Biden afirmou que "o continente tem um grande potencial, com uma democracia sólida" e que sua administração terá "uma ampla agenda para trabalhar desde o Canadá até a Argentina". Disse ainda que sua intenção é ter "uma relação sólida com o continente".

Fernández afirmou que estão sendo "anos difíceis para a América Latina". Acrescentou que gostaria "que as coisas mudassem" e que vê no democrata "uma alternativa". Manifestou, ainda, que deseja uma "relação sólida e madura, defendendo a segurança e as democracias no continente".

Alberto Fernández  fala para um microfone
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, durante o encontro virtual do G20 - Presidência da Argentina/AFP

Biden, por sua vez, disse estar interessado na luta contra a mudança climática e contra a pobreza e preocupado com os refugiados. Ambos compartilharam sua admiração pelo papa Francisco, e Biden afirmou que o pontífice foi "um grande apoio quando ocorreu uma tragédia em sua família".

Biden também se mostrou, segundo a Casa Rosada, preocupado com a situação econômica da América Latina e disse que estaria disposto a "ajudar o continente em sua recuperação econômica". Para a Argentina, esse tema é central, uma vez que o país negocia sua dívida de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 235 bilhões) com o FMI (Fundo Monetário Internacional).

O presidente eleito americano elogiou a Argentina: "Vocês têm um país com uma grande quantidade de recursos humanos e naturais".

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