Ataques a tiros no Canadá deixam ao menos 2 mortos e 2 feridos

Ação teria mirado moradores em situação de rua; polícia diz que matou atirador

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Langley (Canadá) | Reuters

Ao menos duas pessoas morreram na tarde desta segunda-feira (25) em uma série de ataques a tiros na cidade de Langley, no Canadá. O suspeito de ser o autor dos disparos foi morto pela polícia, de acordo com a corporação.

Mais duas pessoas teriam sido atingidas. Uma está em estado crítico e a outra com ferimentos graves, segundo o superintendente das forças locais de segurança.

No final da manhã, as autoridades da província de Colúmbia Britânica emitiram um alerta de emergência para ao menos três pontos da região de Langley, pedindo que os moradores se afastassem das áreas onde tiros estavam sendo relatados.

Policiais nas ruas de Langley, no Canadá, onde foram relatados ataques a tiros - Jesse Winter - 25.jul.22/Reuters

Dentre as três cenas de crime investigadas estão uma perto de um shopping, outra no estacionamento de um cassino e uma terceira em um ponto de ônibus.

No alerta enviado aos moradores da Colúmbia Britânica, as forças de segurança informaram que os alvos do atirador incluíam pessoas em situação de rua. O superintendente regional da Polícia Montada do Canadá, Ghalib Bhayani, disse que a suspeita é de que os ataques tenham sido direcionados, mas que ainda era cedo para dizer as motivações da ação e se o suspeito tinha alguma relação com as vítimas.

Uma testemunha disse à agência de notícias Reuters que viu duas SUVs pretas abandonadas perto de um dos locais onde foram reportados tiros e que uma delas tinha marca de projéteis no para-brisa.

O autor dos disparos seria, segundo a descrição da polícia, um homem branco de macacão e uma camiseta camuflada. Em nota, a corporação disse que os agentes entraram em uma troca de tiros com o suspeito e o atingiram. Ele morreu no local, e a polícia investiga se o criminoso agiu sozinho.

Ataques do tipo são menos frequentes no Canadá, em comparação com o que se vê nos Estados Unidos —onde uma onda recente de casos levou à retomada do debate sobre o acesso a armas. Ottawa impõe restrições mais severas, mas o porte é autorizado para quem possui licenças. Em maio, após um atirador matar 21 pessoas numa escola no Texas, incluindo 19 crianças, o premiê Justin Trudeau propôs uma lei congelando a venda de armas no Canadá.

Um dos episódios mais graves se deu em 2020, em Portapique, quando um atirador em um carro falso de polícia matou nove pessoas e atingiu outras 13. Depois desse caso, o Canadá baniu a venda e o porte de mais de 1.500 modelos de armas, incluindo rifles do tipo AR-15.

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