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Polícia de Hamburgo foi avisada sobre atirador, mas não confiscou arma, diz jornal

Ataque a tiros deixou 7 mortos, além do próprio agressor, em centro de Testemunhas de Jeová

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Belo Horizonte

Oficiais da polícia de Hamburgo, no norte da Alemanha, haviam recebido uma denúncia anônima sobre o atirador que matou seis pessoas e um bebê que estava na barriga da mãe, antes de se suicidar num centro de Testemunhas de Jeová na quinta-feira (9).

Em janeiro, a polícia recebeu uma carta avisando sobre a saúde mental do consultor de negócios Philipp F., 35, e sobre uma compra de munições que ele teria efetuado. Contudo, segundo o jornal The Guardian, os oficiais alemães não encontraram motivos de preocupação quando o visitaram no mês passado.

a foto, em perspectiva, evidencia a fachada do centro de testemunhas de Jeová onde ocorreu o atentado. ao fundo, um homem branco se agacha para deixar um cartão entre as flores e velas que já estão no local
Homem deixa cartão entre as flores e velas que homenageiam as vítimas do atentado em Hamburgo, no norte da Alemanha - Tobias Schwarz/AFP

O chefe de polícia Ralf Martin Meyer disse que não havia base legal para confiscar a arma de Philipp, que tinha licença como atirador e possuía uma pistola semiautomática Heckler & Koch P30.

O promotor confirmou que as vítimas incluíam quatro homens, duas mulheres e um bebê que estava na barriga da mãe —segundo a polícia de Hamburgo, a mãe sobreviveu. Pelo menos outras oito pessoas ficaram feridas.

Embora as motivações para o ataque ainda sejam desconhecidas, autoridades descartaram uma razão política. O suspeito, cidadão alemão, era ex-membro das Testemunhas de Jeová. "Ele deixou a comunidade voluntariamente há cerca de um ano e meio, mas aparentemente não em boas condições", disse Thomas Radszuweit, chefe de segurança de Hamburgo, em entrevista coletiva.

Cerca de 50 pessoas estavam no espaço, um salão localizado no distrito de Alsterdorf, quando os disparos começaram, por volta das 21h de quinta-feira. Autoridades disseram que, quando a unidade de forças especiais chegou, o atirador correu para o andar de cima do prédio e atirou em si mesmo.

"É um ato horrível", disse o senador de assuntos internos de Hamburgo, Andy Grote. "Nunca tivemos um ataque em massa dessa magnitude. É o pior crime da história recente da nossa cidade."

O prefeito de Hamburgo também se manifestou. "Estendo minhas mais profundas condolências às famílias das vítimas. As forças estão trabalhando a toda velocidade para perseguir os perpetradores e esclarecer os antecedentes", escreveu Peter Tschentscher no Twitter.

Com Reuters

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