Onda de calor na Itália pode levar temperaturas a 49°C e quebrar recordes

Na capital Roma, termômetros devem chegar a 43°C no início da semana

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Roma | AFP

Uma onda de calor paira sobre a Itália, e suas ilhas e vários recordes históricos de temperatura podem ser quebrados nos próximos dias, alertaram as autoridades neste sábado (15).

O Ministério da Saúde local emitiu alerta vermelho para várias cidades do centro do país, incluindo a capital Roma, Bolonha, Florença e Pescara, onde são projetadas temperaturas entre 36°C e 37°C a partir de domingo (16), com sensação térmica que pode chegar a 39°C.

Mulher se refresca do calor em Roma - Alberto Pizzoli - 14.jul.23/AFP

Em Roma, as temperaturas podem subir para 40°C na segunda-feira (17) e chegar a 43°C na terça (18), quebrando o recorde de 40,5°C registrado em agosto de 2007.

A ilha da Sardenha também está a caminho de marcar um novo máximo, superando os 48,8°C alcançados em 11 de agosto de 2021, a temperatura mais alta registrada na Europa.

Equipes médicas estão mobilizadas em todo o país para cuidar dos que sofrem de desidratação e para intervir em lares de idosos.

Em 2022, o calor na Europa provocou a morte de 60 mil pessoas, com 18 mil vítimas na Itália, o país mais afetado, segundo um estudo publicado esta semana na revista Nature Medicine. O verão do ano passado foi o mais quente já registrado na história do continente.

O número é próximo daquele registrado em uma das piores ondas de calor na Europa, quando as altas temperaturas de 2003 estiveram relacionadas com a morte de 70 mil pessoas.

Também nesta semana, o Parlamento Europeu aprovou um plano robusto para proteção do ambiente e combate à crise climática. O projeto faz parte do chamado Acordo Verde Europeu, que busca estabelecer a meta de biodiversidade mais ambiciosa do mundo e tornar a União Europeia uma referência global.

O plano estabelece metas obrigatórias para preservação de espécies. Também prevê a reabilitação de pelo menos 20% dos ecossistemas terrestres e marinhos degradados na União Europeia até 2030.

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