Descrição de chapéu guerra israel-hamas

Egito libera saída de estrangeiros em Gaza por Rafah, diz agência

Decisão foi tomada após negociações com Israel e Estados Unidos; entrega de insumos ainda está em discussão

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São Paulo

Autoridades do Egito disseram que o país vai permitir que estrangeiros na Faixa de Gaza saiam do território por meio de suas fronteiras. A fuga deve acontecer pela cidade egípcia de Rafah ainda neste sábado (14), disse uma autoridade do país à agência de notícias Associated Press.

Segundo essa fonte, o acordo foi estabelecido após conversas entre diplomatas de Egito, Israel e Estados Unidos. Militares israelenses e palestinos teriam concordado em facilitar a saída dos estrangeiros. Já a entrega de insumos básicos à região ainda está em discussão.

Grupo de brasileiros está abrigado em escola católica na Faixa de Gaza - Arquivo pessoal

Até então, o Egito temia que abertura de suas fronteiras para estrangeiros facilitasse a entrada de refugiados palestinos no país. Na quinta (12), o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, disse que os palestinos deveriam "permanecer firmes e presentes em suas terras".

De qualquer forma, é pelo país que a ONU e organizações de direitos humanos tentam acelerar a entrega de insumos básicos, como comida e medicamentos, à Faixa de Gaza. Segundo voluntários e autoridades palestinas, os estoques no território estão acabando. Israel e Egito bloqueiam o enclave, supervisando a circulação de bens e pessoas, desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza, em 2007.

Neste sábado, dois novos voos carregando insumos pousaram na Península do Sinai, no Egito, onde materiais de ajuda estão sendo retidos até que a entrega segura em Gaza possa ser garantida. A região fica a 45 quilômetros do território palestino. Ao menos cinco aeronaves já pousaram no Egito com insumos básicos desde o início da guerra.

"A cada hora que estes fornecimentos permanecem no lado egípcio da fronteira, mais garotas e rapazes, mulheres e homens, especialmente os vulneráveis ou deficientes, morrerão", disse o chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, em um comunicado.

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