Deslizamento soterrou mais de 300 pessoas em Papua-Nova Guiné, diz autoridade

Segundo Aimos Akem, membro do Parlamento nacional, o incidente na província de Enga atingiu 1.182 casas

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Reuters e AFP

O deslizamento de terra que atingiu vários vilarejos remotos ao norte de Papua-Nova Guiné, na Oceania, deixou mais de 300 pessoas e 1.182 casas soterradas, disse Aimos Akem, membro do Parlamento nacional, ao jornal local Papua New Guinea Post Courier.

Segundo o Departamento de Assuntos Exteriores e Comércio da Austrália, mais de seis vilas foram impactadas pelo incidente na região de Mulitaka, na província de Enga, a cerca de 600 km ao norte da capital, Port Moresby.

Imagem mostra uma casa quase toda soterrada por terra e galhos; apenas o telhado cinza da casa está visível
Casa destruída por deslizamento de terra que atingiu a província de Enga, em Papua-Nova Guiné - AFP

O número de mortes é incerto, mas teme-se que passem de cem. A emissora Australian Broadcasting Corp informou neste sábado (25) que quatro corpos foram resgatados da área depois que equipes de emergência chegaram à área pouco povoada. O deslizamento de terra bloqueou o acesso por rodovia, de modo que os helicópteros são a única maneira de chegar à região.

O governador da província de Enga, Peter Ipatas, disse à agência de notícias AFP que o incidente, ocorrido por volta das 3h locais (14h de quinta em Brasília), foi um "desastre natural sem precedentes", que provocou "danos consideráveis".

Imagens da região mostram uma enorme quantidade de pedras e de terra que caíram de uma colina, e dezenas de pessoas cavando entre as rochas, tentando ouvir sons de possíveis sobreviventes.

O primeiro-ministro, James Marape, disse que agentes de resposta a desastres, a Força de Defesa e o Departamento de Obras e Rodovias estão auxiliando nos trabalhos de socorro às vítimas e recuperação de corpos.

O deslizamento atingiu um trecho de uma rodovia perto de uma mina de ouro operada em parceria com uma empresa chinesa. Um porta-voz disse na sexta (24) que era cedo para saber se houve algum dano à mina ou se algum operário foi atingido.

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