Terça tem dobradinha, quinta é dia de rabada e sexta, de moqueca. Mas é a feijoada, servida diariamente desde a década de 1950, o grande cartão de visitas do Bolinha. Pelo segundo ano consecutivo, o restaurante é o preferido pelos paulistanos ouvidos pelo Datafolha, com 14% das menções —no ano passado, eram 11%.
Fundada em 1946 como um bar de pizzas, em um trecho de São Paulo onde a urbanização ainda não havia chegado, a casa está no mesmo local até hoje. As pizzas deram lugar à feijoada por acaso. O proprietário, o Bolinha, preparou o prato para comemorar o campeonato de seu time de futebol de várzea, chamou os amigos e a notícia se espalhou.
No salão forrado de prêmios e reportagens, a feijoada sai em três versões. De domingo a sexta, a receita tradicional, com todos os pertences, e a feijoada magra, que leva só carne-seca, paio, linguiça, costela, lombo e língua, podem ser pedidas em porção individual (R$ 149,30) ou no sistema de rodízio (R$ 170). Aos sábados, o rodízio é a única opção (R$ 215).
Preparada especialmente para a clientela de origem judaica, a feijoada kosher deve ser pedida com pelo menos uma hora de antecedência (R$ 206 a porção individual).
As guarnições não mudam e ajudam a reforçar a fama do lugar. Tem arroz, couve à mineira, mandioca e calabresa fritas, banana à milanesa, bacon torradinho, torresmo, bisteca de porco grelhada, farofa, molho de feijão apimentado e laranja.
BOLINHA
Av. Cidade Jardim, 53, Itaim Bibi, região oeste, tel. (11) 3061-2010, @bolinharestaurante
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