iFood é eleito por paulistanos como melhor aplicativo de entrega; marca se destaca entre os mais jovens
Muito tempo atrás, numa galáxia distante, você pegava um folheto, fazia uma ligação e, depois de uns 40 minutos, recebia sua pizza –além do troco em dinheiro.
Na galáxia atual, abre um app no celular, escolhe entre centenas de menus e nem lembra que existe carteira. Nela transitam motos, bicicletas, e-bikes, patinetes elétricos —e os drones estão chegando. Estreante na pesquisa Datafolha, a categoria aplicativo de entrega teve o iFood como vencedor.
Criada no Brasil, a empresa de apenas oito anos de vida coleciona números de gente grande. Foodtech líder na América Latina, soma 12,6 milhões de usuários e está presente em cerca de 500 cidades de todas as unidades federativas, além de México e Colômbia. Por aqui, tem 66 mil restaurantes cadastrados, 120 mil entregadores e recebe quase 600 mil pedidos diários. "Fazemos parte de uma mudança de hábitos, de uma revolução no universo da alimentação por uma vida mais prática e prazerosa. Somos para todos os gostos, bolsos e diferentes momentos da vida", diz Carlos Moyses, CEO da companhia.
Crescendo três dígitos ao ano, o iFood vem direcionando seus recursos à expansão pelo Brasil, à logística, aos meios de pagamento e a tecnologias como inteligência artificial. No último Carnaval paulistano, fez sua primeira entrega com drone: um wrap para o vocalista da Banda Eva. Neste mês, lançou na capital o iFood Box, armários térmicos instalados em edifícios comerciais e condomínios residenciais com alta concentração de pessoas.
O entregador deixa a comida em um dos compartimentos, o cliente recebe o aviso da chegada e usa um QR Code para abrir "sua" porta. Jardim Paulista, Bela Vista, Itaim Bibi e Vila Olímpia são alguns bairros que já receberam os armários eletrônicos. A ideia é levá-los também a parques, universidades e hospitais.
A galáxia, como se vê, segue em evolução.
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VOCÊ SABIA?
O iFood é uma das chamadas "startups unicórnio". No mundo dos negócios, o termo faz alusão a empresas que lançaram produtos ou serviços inovadores. Mas não basta ter mexido com o mercado: também é preciso ser avaliada em US$ 1 bilhão antes de abrir seu capital em bolsas de valores. Uber, Airbnb e Nubank são outros exemplos; já Google e Facebook foram considerados, em seus tempos de startup, "super-unicórnios".