Nascida na França, rede de lavanderias 5àsec é eleita a melhor de São Paulo pelo quarto ano consecutivo
Pode-se usar o termo "praticidade" para explicar seu avanço. Ou outro, mais engajado: "economia compartilhada". Fato é que as mudanças em curso alçaram as lavanderias coletivas a um patamar de serviço cotidiano.
São Paulo responde por 40% do faturamento no Brasil da rede francesa 5àsec, eleita a melhor na categoria pelo quarto ano seguido. Em número de clientes, a empresa estima que a cidade hoje seja superada apenas por Paris. Em faturamento, fica em quarto lugar, atrás de Paris, Madri e Lisboa.
O centro da capital, onde a quantidade de condomínios com lavanderias de uso coletivo cresce proporcionalmente à tendência de ter menos e compartilhar mais, lidera a concentração de clientes paulistanos: 31% deles vivem ali. Só na região, a rede fatura um quarto do total do estado (24%).
"Se levarmos em conta o consumo de água, energia, insumos, hora trabalhada e depreciação, deixar de lavar roupa em casa pode gerar uma economia de 30%", calcula Fábio Roth, CEO da 5àsec no Brasil. De acordo com a rede, cerca de 80 litros de água potável são poupados a cada 30 peças limpas em uma das lojas, em relação às máquinas domésticas.
Nascida em Marselha em 1968, oferecendo cinco níveis de preço para lavagens a seco (daí seu nome), a 5àsec investe agora na conveniência digital. Vai inaugurar lojas de autosserviço, sem funcionários —o cliente coloca sua roupa na lavadora ou secadora, segue as instruções e libera o uso por aplicativo, que faz a cobrança.
Se quiser um serviço específico, deixa num dos armários eletrônicos a peça, devolvida ali mesmo. Também será possível acessar a loja virtual para agendar retirada e entrega de roupas. E assim caminha a praticidade.
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RAIO-X 5ÀSEC
TOP 5 PEÇAS MAIS LAVADAS
- Camisa
- Calça
- Blazer
- Blusa
- Vestido
131 lojas na cidade
- A primeira foi aberta na alameda Joaquim Eugênio de Lima (Jardins), em 1996
- A mais movimentada fica na alameda Ministro Rocha Azevedo (Jardins), que lava quase 8.000 peças por mês
Os clientes paulistanos:
- Eram 885 mil em 2018
- 58% são mulheres
- 70% têm entre 25 e 54 anos