Leitores comentam situação da dengue no Estado de São Paulo
Sobre o editorial da Folha que trata da epidemia de dengue no Brasil e principalmente no Estado de São Paulo, tenho uma teoria. Fui por quatro anos agente de combate às endemias aqui em minha cidade e, por conta da escassez de chuva, a população, com medo do racionamento, está armazenando inadequadamente a água. Um balde com água limpa destampado e na sombra por mais de dois dias já é um criadouro perfeito para o aedes aegypti.
ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)
Joel Silva/Folhapress | ||
O aposentado João Rolin, 77, mostra tubo com larvas do mosquito transmissor da dengue |
A reportagem "Medo da dengue leva escolas de SP a incluir repelente no material escolar" causa preocupação. A escolha dos repelentes, para se obter boa eficiência e reduzir o risco, precisa ser feita por pessoal com experiência no assunto. A substância ativa (DEET, picaridina, vegetais etc.), a concentração e a frequência de uso precisam ser bem avaliados. Infelizmente, além da redução extrema dos criadouros do mosquitos, que depende do cuidado da população, o resto é paliativo.
CARLOS BRISOLA MARCONDES, professor da UFSC (Florianópolis, SC)
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