'Huck expõe os motivos do precário desenvolvimento humano', diz leitor

Apresentador diz que não podemos ignorar a falta de qualidade de vida de quem habita as favelas

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Governo Bolsonaro

Presidente, votei no senhor nos dois turnos, um pouco contrariado devido aos ataques à mídia que o senhor e seus aliados faziam, em especial a esta Folha. Também me entristeceu quando disse que este jornal “se acabou”. Agora deve demitir um ministro com base em reportagens deste jornal? Estou confuso e decepcionado (“Bebianno confirma que deve ser demitido e se diz perplexo com tratamento”).

Humberto Sanchez (Araçatuba, SP)

 

Jair Bolsonaro tem em seu currículo mais de 20 anos de vida pública e mesmo assim não aprendeu nada sobre política. Um governo prematuro, que não conta com uma base sólida, pensa em aprovar uma proposta queimando seus aliados? Imagina se o MDB ou o PT queimassem todas as fichas no primeiro escândalo... Teríamos eleição todo ano.

Guilherme A. Barbosa (Palhoça, SC)

 

Impressionam as críticas advindas de grande parte da imprensa quanto ao comportamento de Bolsonaro de desmentir publicamente Gustavo Bebianno. Em nome da “governabilidade”, jornalistas condenam a atitude do presidente de expor a verdade. Parece que não é apenas a classe política que não notou a mudança de parâmetro da sociedade brasileira advinda das urnas no ano passado.

Gabriel Henrique Santoro, advogado e professor (São Paulo, SP)

 

No governo Temer, Michelzinho foi personagem de destaque em determinado momento. No atual, há três Michelzinhos com protagonismo o tempo todo.

Jairo Guimarães (Santo André, SP)

 

Quando Hillary começou a interferir demais no governo Clinton, os americanos fizeram protestos em frente à Casa Branca com camisetas, que diziam: “Elegemos o presidente, não a sua esposa”. Vale o mesmo aqui. A Presidência do Brasil não é um cargo plural, nem de família nem da família do eleito. Isso é mais que misturar o público e o privado, é uma intrusão particular que afronta a institucionalidade. Começou com a carona no carro da posse. 

Maria Ester de Freitas (São Paulo, SP)

Tragédias

Parabéns a Marcos Lisboa pelo texto “Luto”. As sucessivas tragédias dão a impressão de que o Brasil é um país mau ou é malfeito —ou ambos. O colunista cita como uma das causas o viés político/econômico. Mas devemos acrescentar que parte da raiz do problema está na cultura do esperto, da vantagem individual sobre o interesse coletivo. E isso está disseminado em todos os setores. Muito se consegue com reformas, mas o que fazer com a crença de se levar vantagem em tudo?

Nivaldo da Silva Lavoura Jr. (Piracicaba, SP)

 

Será que necessitamos de mais velórios para nos lembrar da solidariedade? Não sei em que momento nossa sociedade se dissolveu, mas espero que ainda exista entre nós a lucidez de que a preservação da vida é o nosso maior bem. 

Andrea Galante Franco, médica (Ribeirão Preto, SP)

População em favelas

Sem precisar criticar quem quer que seja, Luciano Huck expõe de maneira contundente os motivos do precário desenvolvimento humano que se perpetua no país (“Inaceitável).

Caetano Estellita Pessoa (São Paulo, SP)

 

Muito louvável o texto de Huck. Aparentemente ele está preocupado com as condições em que vivem os moradores das favelas. No entanto, ele não aborda em momento algum a principal causa dessa dramática situação, que é a estarrecedora concentração de renda em nosso país. Enquanto as riquezas se acumulam, de forma escandalosa, nas mãos de poucos, milhões são levados à mais absurda e injusta marginalização social.

José Loiola Carneiro (São Paulo, SP)

Direitos humanos

Dá orgulho de ser brasileira ao ler nesta Folha sobre a atitude de intelectuais de criar uma comissão para monitorar direitos humanos no Brasil. Não se trata de agenda esquerdista nem de quem se vangloria de ser “humano direito”, mas de quem age de fato para que o país esteja acima de tudo. Essa é a posição que deve inspirar todos nós (“Intelectuais se unem para monitorar direitos humanos sob Bolsonaro").

Maria de Lourdes Mancilha Nunes Matos (Itajubá, MG)


Atendimento médico

Argumentar que a telemedicina está sendo criada para favorecer os mais desassistidos é uma afronta à inteligência dos outros (“A resolução do CFM sobre telemedicina deve trazer avanços à saúde do país? Sim”, de Mauro Luiz de Britto Ribeiro). Chega a ser ofensiva. Digam a verdade, vamos argumentar com fatos objetivos. A telemedicina é inevitável? Sim. É preciso discutir e regular. Só isso. E deixem os “desassistidos” de fora, porque, certamente, não é a razão que está motivando toda a discussão. A razão é sempre econômica. Alguém lucrará muito com tudo isso e não serão os usuários, os médicos ou os pacientes.

Angelo Scuderi, médico (Sorocaba, SP)


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