Involuntariamente Bolsonaro homenageou Nise da Silveira, diz leitora

O nome correto é 'chacina', não 'operação policial', diz leitor sobre Vila Cruzeiro

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Heróis e heroínas
Bolsonaro vetou o nome da doutora Nise da Silveira no livro "Heróis e Heroínas da Pátria" ("Bolsonaro veta homenagem a Nise da Silveira, pioneira da psiquiatria humanizada no Brasil", Cotidiano, 24/5). Nise foi figura central na humanização de manicômios e hospitais psiquiátricos, e sua contribuição se estende para todo o sistema de saúde mental do país e para diversas áreas de pesquisa e prática na psiquiatria e na psicologia. Heróis e heroínas não se utilizam só de armas, mas também de arte, ciência e afetividade.
José Jorge de Morais Zacharias (São Paulo, SP)

A verdadeira homenagem essa triste figura já prestou, involuntariamente. O não reconhecimento da importância de Nise da Silveira por ele é uma verdadeira homenagem.
Lúcia Coelho (Rio de Janeiro, RJ)

A psiquiatra Nise da Silveira
A psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999) - Acervo Nise da Silveira/Itaú Cultural

Psiquiatria humanizada? Alguém acha que o psicopata consegue entender o que isso significa?

Joaquim Rocha

São Paulo, SP


Esse miliciano é um verdadeiro poço de ignorância.
Márcia Meireles (São Paulo, SP)

Pode vetar. Fica aqui a nossa homenagem à doutora Nise e à chef Paola Carosella, que brilhantemente disse: "É muito difícil se relacionar com quem apoia Bolsonaro, por dois motivos: ou porque é um escroto, ou porque é burro".
Hélio Cardoso (Mirassol, SP)


Tebet
Desconhecida do público e com apenas 1% de intenção de votos em pesquisas recentes, a senadora Simone Tebet tem tudo para crescer assim que sua candidatura for oficializada e seu vice for definido. Ela tem muito a seu favor, desde o fato de ser mulher até a sua longa experiência política e sua reputação ilibada. É muito diante dos candidatos que já estão em campanha, inclusive aquele que usa e abusa da máquina pública sem o menor pudor, sob o olhar complacente das autoridades que deveriam reprimir e punir tal desfaçatez.
Jane Maria de Andrade Araújo (Brasília, DF)


Moro
O PT surgiu no cenário político adotando o discurso contra a corrupção então vigente e dizendo que ia fazer diferente. Por muito tempo eu acreditei que esse "fazer diferente" significava não tolerar a corrupção. Mas agora descobri que isso significa que a corrupção continua, mas com o beneplácito da mídia, artistas, juristas, ONGs, STF, ONU. E que o vilão é quem combate a corrupção ("Moro vira réu em ação do PT que pede condenação por prejuízos ao país", Mônica Bergamo, 24/5).
Geraldo Magela da Silva Xavier (Belo Horizonte, MG)

O ridículo tomou conta deste país? Uma quadrilha, armada por interesses eleitoreiros, saqueia a Petrobras e agora culpam o ex-juiz da Lava Jato? Por favor, apaguem a luz do aeroporto!
Antonio Maurilo Villas Bôas (São Carlos, SP)



Outra chacina
Em relação à reportagem "Sobe para 25 número de mortos em operação policial na Vila Cruzeiro" (Cotidiano, 25/5), penso que o nome mais correto a dar seria "chacina", não "operação policial". Que "operação policial" é essa que mata 25 pessoas? Qual a dificuldade de nomear as situações com o nome correto?
Alan Alves Pereira (Uberlândia, MG)

Tribunal dos Povos
Parabéns à Folha pelo reconhecimento da relevância da ação do Tribunal Permanente dos Povos. A iniciativa internacional foi objeto de extensa reportagem ("Tribunal dos Povos encerra julgamento de crimes de Bolsonaro e sentença sai em julho", Política, 25/5) e aponta para novos tempos, quando crimes como esses serão punidos.
Suely Rozenfeld (Rio de Janeiro, RJ)


Ensino domiciliar
"Aprovação do ensino domiciliar é bem-vinda" (Hélio Beltrão, 25/5). A classe média já quebrou o ensino público —quando no "paraíso" do "milagre" econômico foi para o ensino particular. Voltou para o ensino público quando os pais perderam seus empregos. Com muita luta, conseguiu-se recuperar parte da qualidade perdida. Agora, o ensino domiciliar propõe a mesma "quebra". Ensino é uma área de alta especialização e que exige formação constante.
Francisco Cláudio Tavares (Mogi das Cruzes, SP)

A partir de um exemplo bem-sucedido de ensino domiciliar, o colunista generaliza, como se tal exemplo, excepcional, fosse ou pudesse ser regra num país de analfabetos e miseráveis. O caminho é buscar a excelência do ensino público, como já foi no passado, antes da ditadura militar destruir tudo.
Antonio Carlos Augusto Gama (Ribeirão Preto, SP)

A aprovação do ensino domiciliar num país atrasado e desigual como o Brasil seria um desastre de proporções bíblicas (para usar uma expressão cara aos principais defensores dessa prática).
Luiz Daniel de Campos (São Paulo, SP)

Quando criança, fui evangélico, por conta de minha mãe. Mas estudava em uma excelente escola pública, de forma que não fiquei completamente refém do abuso. A educação domiciliar coloca crianças indefesas ao dispor de evangélicos que querem lhes tirar a autonomia de escolha da própria vida.
Álvaro de Almeida Caparica (Goiânia, GO)


Drogas
A fotografia estampada na capa da edição desta quarta-feira (25/5), de Danilo Verpa, revela um realismo cruel. Mostra um jovem de boné, meias e sandálias, talvez o dono da banca onde substancioso cardápio de drogas é exibido. A seu lado, pessoas se acotovelam com mãos estendidas como a pedir a mercadoria danosa. Esse cenário de doentes poderia não existir se o poder público mantivesse uma política de saúde direcionada a dependentes químicos.
Antonio Clarét Maciel Santos (São Paulo, SP)

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Movimentação no fluxo da cracolândia na rua Helvétia, esquina com avenida São João, na região central de SP. - Danilo Verpa/Folhapress
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