Nas redes sociais, existe a piada de que apenas o Hexa pode unir o Brasil novamente. Uma releitura do clássico tuíte do Petkovic: ânimo, galera!
Mesmo quem não gosta de futebol costuma se render à época de Copa do Mundo. Com jogos que param o país, o esporte é capaz de fazer sorrir e chorar. Além de concentrar uma produção de memes imbatível.
A Folha perguntou a seus leitores qual é a melhor memória do último título do Brasil na Copa do Mundo, que completa 20 anos neste 30 de junho de 2022.
As respostas trouxeram bastante nostalgia e esperança de dias melhores.
Tinha 19 anos, fazia faculdade de Comunicação Social (Jornalismo) no Mackenzie. Foram muito intensos os acontecimentos no país, no mundo e na vida: eleições no Brasil, guerra dos EUA contra Afeganistão, descoberta de tantos assuntos ao passar de cada semestre e cada disciplina da faculdade, além do meu desenvolvimento pessoal. A vida não foi exatamente fácil: meu pai fazia tratamento contra câncer, que incluía quimioterapia, e uma situação financeira incerta, mas havia esperança que tudo se resolveria. A Copa trouxe através do esporte alegria ao país e um sentimento que as coisas poderiam melhorar. Na torcida pelo título do Brasil esse ano e o retorno da esperança ao país.
A emoção de ser pentacampeã e mãe no mesmo dia é para poucos.
No dia 30 de junho de 2002 às 19h15, depois do nosso Brasil ser pentacampeão, nascia minha primeira filha. Seu nome é Letícia, que significa alegria. Hoje ela faz 20 anos com muita saúde, e com as melhores qualidades possíveis. Esperamos o hexa para esse ano e vamos comemorar muito!!!
O leitor Tony Nyenhuis tinha tudo para ter uma experiência no mínimo marcante durante a final de 2002. Estava em Petrópolis (RJ) em meio à tradicional festa alemã Bauernfest. Sem conhecer ninguém, assistiu ao jogo da TV do hotel e saiu com sua câmera (ainda de filme) para fotografar a vitória da seleção.
Jamais vou esquecer da emocionante invasão verde e amarela na festa tipicamente germânica. Cheguei ao Palácio de Cristal e fiz poucas fotos, infelizmente, ainda antes de baixar Petrópolis inteira para festejar a plenos pulmões e rojões o nosso Penta. E que festa. Inesquecível. Acho que até os alemães de lá gostaram. Tremenda coincidência.
Nas redes sociais, as lembranças também foram de um tempo de alegria. Usuários relataram as festas, churrasco e bebedeira com os amigos. "A melhor lembrança futebolística que eu tenho na minha vida!!!", conta Tiago Appolinario no LinkedIn.
A lembrança também traz boas sensações para Leonardo Benutto, no Twitter: "Eu tinha 19 anos. Havia acabado de entrar na faculdade de engenharia química. Saí para encher a cara com meus amigos no Café Aurora de madrugada e depois fomos para a casa de uma amiga assistir o jogo", diz.
"Minha melhor lembrança foi ver o Cafu subir no púlpito para erguer a taça. Foi lindo demais", conta Cida Souza no Twitter.
E você, leitor, qual sua melhor memória? Deixe nos comentários.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.