Descrição de chapéu Cracolândia

Moradora de Santa Cecília reclama da cracolândia

'Com Bolsonaro, Estado brasileiro não é laico, mas louco', diz leitor

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Cracolândia
Que sorte tem o Liceu Coração de Jesus! Pode simplesmente encerrar suas atividades e sair do bairro. Talvez vá se fixar em outro lugar, mais distante, mais acolhido pelas autoridades. E em breve todos esquecerão que esse colégio tradicional ficou nos Campos Elísios por mais de 130 anos. Irá talvez para um lugar de alto nível, à altura de seu passado. Menos sorte temos nós, moradores desse entorno, pessoas idosas cujo único patrimônio é um imóvel médio, situado em Santa Cecília, lugar até há pouco ideal pela grande oferta de transporte, comércio, hospitais, postos de saúde...
Maria Angélica Monteiro Cinquegrana, avenida São João (São Paulo, SP)

Consumidores de crack na rua General Rondon, região dos Campos Elísios, em São Paulo - Bruno Santos/Folhapress

Há essa opção?
Bolsonaro tem a prerrogativa de não aceitar o resultado do voto popular? Se não cabe a ele decidir pela validade ou não da voz das urnas, como suponho, a Folha nem deveria perder tempo e papel com declaração tão sem sentido e tão imbecil, saída de uma boca não mais que isso ("Bolsonaro afirma que respeitará resultado das urnas se não for eleito", Política, 20/8).
Elisabeto Ribeiro Gonçalves (Belo Horizonte, MG)

Em um momento tão grave, é essencial que a Folha denuncie, com o máximo de clareza, que, obcecado e apavorado com a quase certeza de derrota nas eleições, Bolsonaro vai mesmo tentar um golpe ou um pastiche de golpe. Não se trata mais de discutir "se" ele vai tentar. Importa destrinchar e expor "como", "com quem" e "quando" ele tentará uma aventura trágica ao estilo trumpista.
Domingos Sávio de Campos Rosa (Ibiúna, SP)

Desconfio que Carla Zambelli, ao desconfiar do nosso sistema eleitoral, já provadamente seguro e confiável, desconfia mesmo é da reeleição de Jair Bolsonaro.

Sérgio Guedes da Fonseca Neto

Araraquara, SP

Reeleição não
Considerando o teor de putrefação que exala do Congresso, com políticos mercenários, comissões de jogos combinados, dinheiro público sempre visto como sendo dos partidos, orçamento e verbas secretas, corrupção em estatais sob proteção de lideranças etc, penso que é hora de discutirmos seriamente o controle dos mandatos dos parlamentares. Abaixo a reeleição!
Maria Ester de Freitas (Guarujá, SP)


Comício no Anhangabaú
Não sei quantas pessoas foram ao comício de Haddad e Lula na manhã fria deste sábado (20/8) em São Paulo. Acompanhei pelo YouTube e constatei que estava bem cheio. Para um jornal que tem tentado se posicionar contra a distopia da volta da ditadura, não mostrar o evento na capa me soa um absurdo. Mas nem na página interna houve uma foto mostrando a multidão. Foram horas e horas de milhares de pessoas em filas para justamente causar impacto contra a onda direitista. Os incômodos internos na campanha do PT (com a Janja) e o teor do discurso do Lula (afagando Dilma) são notícias de quem anda no jornalismo com antolhos.
Renata S. Netto (São Paulo, SP)

Corrupção
Lamentável o parágrafo de Guel Arraes sobre corrupção na coluna de Mônica Bergamo (Ilustrada, 21/8). O jornalismo, que é a nossa salvação, e os jornalistas conhecedores devem mostrar-lhe o que significa a corrupção, que permeia todos os setores da economia. É infinitamente mais que os R$ 3 da sua avaliação. Teríamos um país muito mais justo se não houvesse corrupção.
Débora Nogueira Targas (São Paulo, SP)

Guel Arres e Jorge Furtado pecam ao relativizar a corrupção, como se fosse um mal menor diante da narrativa contra vacina. A corrupção é uma miséria da formação do nosso povo e é responsável por muitas mazelas deste país. Não importa se o valor roubado equivale a menos de R$ 3 para cada brasileiro. Impor-se contra a barbárie do bolsonarismo não significa fechar os olhos aos erros e crimes que foram cometidos e que permitiram a ascensão dessa cavalgadura chamado Messias. A imprensa errou, o sistema de Justiça errou, mas a sociedade também erra quando relativiza a corrupção.
Fábio Simas (Mogi das Cruzes, SP)


Laico não
A Folha perguntou ao seu leitor na semana passada se ele "acha que o Brasil é um Estado laico". Infelizmente não participei da enquete. Mas, se o tivesse feito, diria que acho o Brasil, com o atual presidente, um Estado louco.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)


Pelo SUS
Ao ler o título do editorial "Nós do SUS" (Opinião, 21/8), imaginei que iria abordar a nossa situação, os seus defensores. Lendo o texto entendi que se tratava de mostrar as amarras que dificultam o seu funcionamento pleno. E concordei com o diagnóstico elaborado pelo jornal: é preciso retirar recursos financeiros de ações que não se traduzem em melhoria da condição de vida do povo e aplicá-los no SUS, que tem se mostrado imprescindível para o país.
José Elias Aiex Neto, médico psiquiatra (Foz do Iguaçu, PR)

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