Para as elites
Muito interessante a charge de Fabiane Langona publicada na Ilustrada nesta última quarta-feira (7), na qual cavalos tecem comentários sobre o público do Sete de Setembro. Duzentos anos de Independência de e para as elites, nunca em benefício do trabalhador comum. Importante esta Folha dar espaço para a liberdade de pensamento dos artistas.
Marco Aurélio de Santis (São Paulo, SP)

Quantas mais?
"Bolsonarista é preso em MT após matar apoiador de Lula em discussão política" (Política, 9/9). A que ponto o intendente de Brasília inflamou sua plateia. Dividiu o país, transformando o voto, símbolo do exercício da democracia, em disputa sangrenta, na qual aquele que pensa diferente precisa ser exterminado. Quantas vítimas serão ainda necessárias até que se dê um basta a quem tanto estimula a violência?
Jane Medeiros (Rio de Janeiro, RJ)

Tudo o que Bolsonaro quer é que alguém da esquerda reaja para justificar uma intervenção. A esquerda não deveria sair às ruas.
Jô Maria Souza (Araçoiaba da Serra, SP)

Só o fato de alguém considerar uma pessoa com o nível intelectual e moral de Bolsonaro como um "mito" já demonstra a falta de capacidade mental desses indivíduos.
Djan Zanchi da Silva (Maracanaú, CE)

Já podemos dizer que temos em formação algo como uma SS em tempos atuais? No mais, vejam que surreal: pobre defendendo o direito de rico fazer políticas públicas para ele, rico. É o fim do mundo.
José Roberto X. de Oliveira (São Paulo, SP)

Culto do Jair
O culto ao órgão masculino esteve presente no discurso de Jair nos 200 anos de comemoração da Independência. Seu pensamento não vai além do próprio umbigo. Em nome de Deus, pátria e família, gritou: "sou imbrochável". Seria um macho potente, infalível, divino. Mas essa rigidez possui duração limitada. É sujeita a falhas, à impotência e à perda do vigor. Daí ficar sem rumo diante de uma mulher no exercício de sua função, pois não se trata de um mero objeto, uma princesa engraçadinha, dependente e submissa.
Anete Araújo Guedes (Belo Horizonte)

É inconcebível que conservadores e religiosos em geral apoiem um líder que pede para seus seguidores o chamarem de imbrochável. Somente em períodos de forte populismo fascistoide é que podem ocorrer perturbações morais e éticas tão graves e explícitas como essas.
Enrique e Belinda Mandelbaum (São Paulo, SP)

Saudade
Lembro com saudade do meu tempo de colégio, em que o 7 de Setembro era esperado por todos os colegas, professores e pais. Desfilávamos com alegria na avenida da cidade; pais com câmeras fotográficas registravam com orgulho cada momento. Tínhamos orgulho de desfilar com bandeiras do Brasil, de ver o Exército. Infelizmente isso tudo foi sequestrado pelo sujeito deplorável que ocupa a Presidência da República. Transformou essa data tão importante em campanha eleitoral de ódio. Mas, como muitos, acredito que 2023 será diferente.
Lucas Cunha (Curitiba, PR)

Ciro
Tivesse o senhor Ciro Gomes um décimo da grandeza política de Brizola, abriria seu voto em favor de Lula no primeiro turno. Agregaria suas análises e propostas ao programa e seria um grande ministro da área econômica. Pelo contrário, não perde a chance de atacar Lula com aleivosias e calúnias. Para Ciro, vença Lula ou Bolsonaro, é rigorosamente igual, já que nem um nem outro comtemplam os interesses de seu gigantesco umbigo.
Clarilton Ribas, professor universitário aposentado da UFSC (Florianópolis, SC)

Voto útil é no segundo turno. No primeiro é o voto democrático, livre das pressões de pesquisas pagas por bancos. Sem a baboseira de medo de fascismo ou de comunismo.
João Bosco Egas Carlucho (Garibaldi, RS)

Horário político
Que vergonha é o horário político. Usar a religião para conseguir votos... Mais lamentável ainda é quem acredita nisso.
Luciano Vettorazzo (São Paulo, SP)

Recargas de alegria
Não seria possível aumentar o número de dias da coluna de Sandro Macedo (Esporte)? É a parte mais prazerosa do jornal, mas tenho que esperar sete dias para nova carga de alegria. Textos leves, análises perfeitas, conhecimento do ramo... Tudo permeado por um humor sutil e raro. São jornalistas assim que nos fazem continuar assinando a Folha. Parabéns e obrigado.
Paulo Martins Malta (São Paulo, SP)