Tanques e tratores
"A convite de Bolsonaro, tratores do agro vão se unir a blindados no 7 de Setembro" (Política, 25/8). Patriotas de verdade não se misturam com essa tragicomédia vergonhosa que virou o bolsonarismo desenfreado e extremista.
Said Ahmed (São Paulo, SP)
Podia levar um rebanho bovino também para incrementar a boiada.
Enquanto a exportação de grãos plantados com nosso dinheiro rende muito a esses arruaceiros, mais de 33 milhões de brasileiros passam fome. O Brasil virou um Carnaval dos piores.
Maria Izabel Costa (Curitiba, PR)
A pujança do agro e a fome no Brasil. O país que alimenta boa parte do mundo deixa o seu povo passar fome.
João Batista Tibiriçá (Goiânia, GO)
TSE
"Moraes teve reportagem como única base para decisão contra empresários bolsonaristas" (Política, 25/8). Sem desmerecer as análises de muitos juristas, as providências tomadas por Alexandre de Moraes com relação ao evidente golpismo de empresários bolsonaristas são corretas e absolutamente necessárias. Vivemos já um estado de anormalidade democrática. Neste cenário, a defesa da democracia se sobrepõe às outras considerações e deve ser dura e intransigente.
Domingos Sávio de Campos Rosa (Ibiúna, SP)
É a famosa devassa judicial para ver se se descobre algo, não porque haja indício concreto de algo. Isso não é direito nem aqui nem na China; talvez seja na Rússia. O mundo anda muito estranho atualmente. O Judiciário fala tanto em democracia, mas o maior favor que podem fazer à democracia é tentarem ser mais técnicos.
Flávio Lima (Araguari, MG)
Se existe sigilo sobre a decisão e se já existe um inquérito anterior, também sob sigilo, que investiga fake news e atos contra a democracia, como é possível afirmar que o ministro teve como única base uma reportagem?
Natanael Batista Leal (Brasília, DF)
Do que a Folha tem medo neste episódio? É claro que o ministro Alexandre de Moraes e a PF têm muito mais informações que uma simples reportagem, pois o modo de operar desses golpistas, financiando a instabilidade política, remonta a 2013. Que guinada foi esta Folha?
Terezinha Rachid Ozório da Fonseca (Bom Jardim de Minas, MG)
Guedes e empresários
"Guedes sobe o tom com empresários e diz que Lula e Bolsonaro não são iguais" (Mônica Bergamo, 24/8). "Dólar só chega a R$ 5 se fizermos muita besteira", ele disse. Pois é, fizeram mesmo, concordo com o Guedes.
Wil Prado (Brasília, DF)
Só na cabeça do grosseirão do Guedes o país está uma maravilha. Parece que bebe... E que vocabulário chulo, que vergonha!
Vera Lúcia de Oliveira Jesus (Brasília, DF)
O ministro Paulo Guedes mais uma vez viajou pela sua realidade paralela. Uma conduta que espelha o desespero do governo Bolsonaro com o rumo das eleições que se avizinham. O empresário, porém, sabe fazer conta. Sabe que se a economia vai bem para o povo, tudo melhora. E que o contrário também é verdadeiro.
Luiz de Souza Arraes, presidente da Federação Estadual dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis (Osasco, SP)
Se Lula e Bolsonaro fossem equivalentes eu não votaria em Lula jamais.
O esforço a que se refere o sinistro deve estar relacionado à subtração de direitos e de poder aquisitivo dos pobres brasileiros. A maioria da população amarga o resultado de ter eleito um governo que privilegia meia dúzia de amaldiçoados em detrimento do Brasil inteiro. Infame!
Emerson Trindade (Chapecó, SC)
Guedes disse que Lula e Bolsonaro não são iguais. Gracas a Deus, pois só um é genocida, misógino etc. etc.
Maria Alice de Oliveira (Ourinhos, SP)
Entrevista
Ruy Castro deu uma aula sobre entrevista, aptidão habilmente exercida por ele desde aquelas famosas publicadas na extinta Playboy ("Entrevistador faz cara de pôquer", Opinião, 25/8). Mas Bolsonaro não se enquadra nesse universo. Sua desfaçatez, sua falsidade e sua dissimulação inviabilizam qualquer tentativa do entrevistador de colher alguma informação verdadeira. É um jogo sujo, em que ele se tornou expert . Mas serve para o eleitor fazer juízo sobre seus atributos políticos e morais.
Marcos Fortunato de Barros (Americana, SP)
A coluna de Ruy Castro desta quinta-feira comprova de forma cabal que aqueles dois que trabalham no Jornal Nacional até podem ser bons apresentadores, mas são péssimos entrevistadores.
José Valcir da Silva Rodrigues (Rio de Janeiro, RJ)
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