'Hoje evito o perrengue e prefiro shows mais intimistas', diz leitor

Assinantes analisam se experiências em espetáculos mudou ao longo da vida

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Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores se suas experiências com shows mudaram ao longo da vida. Confira a seguir algumas das respostas.


Fomos a todos os grandes festivais de rock de verões passados. Com a idade, veio a preguiça de assistir a cinco bandas desinteressantes para ver a que interessava. Comprar ingresso com a antecedência que se mostra necessária hoje tem sido fatal: já não vamos a grandes shows há cinco anos.
Anderson Luiz de Moura Freire, 55 (Brasília, DF)

Não mudou, apenas os interesses foram filtrados. Só vou a concertos que me importam.
Rodrigo Pinheiro, 44 (Tiradentes, MG)

Fãs do cantor canadense Justin Bieber acampam em frente ao Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, em 2017 - Marcus Leoni - 8.mar.17/Folhapress

Deixei de ir a um show de Norah Jones aguardado por nove anos para organizar um ménage à trois. Hoje guardo aquele ingresso com carinho, emoldurado. E não falo mais com as pessoas do ménage. Brigamos uma semana depois e acabou tudo. Norah e eu, porém, seguimos juntinhos.
Jaime Souza, 30 (Recife, PE)

Com o tempo, meu entusiasmo aumentou, curto cada minuto do espetáculo, desde a entrada até o acender das luzes. Acho que tenho hoje mais maturidade para absorver um show!
Karina Kanazawa Rienzo, 48 (São Paulo, SP)

Na juventude eu ia em shows de estádio ou lugares abertos. Atualmente, só frequento shows onde existam mesas e cadeiras. Mas o ânimo definitivamente é outro. Acredito que essa mudança seja natural.
Monica Zafita, 57 (São Paulo, SP)

O fator idade muda radicalmente a forma de apreciar um show. Eu era moleque e gostava de rock nacional e nos shows partia para o bate-cabeça, hoje bater cabeça pode acabar em uma grande tontura...
Adilson Camargo, 47 (Taboão da Serra, SP)

Quando mais jovem eu aguentava o "perrengue" de ir em festivais, chegar 5 horas antes etc. Hoje estou mais calmo e prefiro shows mais intimistas de artistas consagrados da MPB. Ainda suportei um show lotado da Dua Lipa em São Paulo, mas me entristece a quantidade de celulares hoje nos shows. É tudo por um like do Instagram e não viver a experiência do show...
Antonio Marcos Saraiva, 41 (Petrópolis, RJ)

Show da boyband Backstreet Boys no Allianz Parque, em São Paulo
Backstreet Boys no Allianz Parque, em São Paulo - Divulgação

Na adolescência fui a vários shows. Por volta dos 25 anos decidi que só iria em show com estrutura. Banheiros, lugar marcado e possibilidade real de ver alguma coisa.
Silvia Asam da Fonseca, 60 (São Paulo, SP)

Minha animação para curtir shows realmente mudou muito! Antes morava com os pais, fui mãe cedo e o sonho de ir em shows da minha banda favorita era impossível. Hoje me sinto super disposta, minha filha tem 21 anos e me apoia nessas loucuras. Pode até ser um tanto cansativo, mas na hora que começa o show, só resta espaço para a empolgação!
Silvia Correa Sanches, 40 (São Bernardo do Campo, SP)

Na verdade, continuo tão ou mais empolgado do que antes. O problema é que agora não tenho mais carteirinha de estudante e os valores estão abusivos.
Raphael Fernandes dos Santos, 39 (São Paulo, SP)

A experiência com shows hoje é muito mais agradável e melhor aproveitada do que antes. O show dos Backstreet Boys deste ano foi maravilhoso, minha animação foi a mesma dos shows em 2001, 2009 e 2015, a grande diferença é que, com o amadurecimento, a gente consegue curtir todos os momentos.
Cintia Rodrigues, 40 (Itapevi, SP)

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