Estados Unidos não são mediadores imparciais de conflitos, diz leitor

Assinantes comentam influência de Washington em Israel

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Eterno dilema
"Israel tem o direito e o dever de responder a ataques, diz Biden" (Mundo, 10/10). Os palestinos têm o direito de se defender da violência cotidiana perpetrada pelo sionismo. Biden dá satisfação aos financiadores de sua eleição. Lamentável a hipocrisia desse senhor.
Wilson Rossi (Florianópolis, SC)

Binyamin Netanyahu (esq.) e Joe Biden em encontro em Nova York, em setembro - Kevin Lamarque - 20.set.23/Reuters

Vítimas
"A ofensiva do Tet assombra Netanyahu" (Elio Gaspari, 10/10). Me desculpem os mais "românticos", mas não consigo enxergar heróis neste horripilante conflito. Fazendo um apanhado, ambos os lados cometeram atrocidades durante toda a história que envolve esta guerra e querer colocar um lado como vítima e outro como o vilão é de um cinismo muito grande. As verdadeiras vítimas estão dos dois lados, com milhares de mortes.
Paulo Roberto Waldemiro (Rio de Janeiro, RJ)

Grande Elio. A mim também me veio a mesma comparação: a reação dos EUA ao 11 de Setembro foi cirúrgica, eficiente e atingiu somente os culpados. Já a de Netanyahu foi desastrosa e sangrenta.
Maria Aparecida Azevedo (Campinas, SP)

Ideologia
"Polarização e evangélicos tornam Palestina e ditaduras terreno minado para a esquerda" (Política, 11/10). A esquerda, como todo mundo, tem que condenar a violência contra civis praticadas pelo Hamas e por quaisquer outros estados, autoridades, organizações etc. Mas cabe à esquerda também, pois só ela fará isso, demonstrar para as pessoas a complexidade dos fatos assim como desmistificar as ações militares e políticas daqueles que a mídia internacional tenta vitimizar sem mais questionamentos enquanto justifica seus atos brutais.
Jose Padilha Siqueira Neto (São Paulo, SP)

Deboche
"Deputado demite funcionário que zombou de mulher sequestrada pelo Hamas" (Política, 11/10). Já passou da hora de acabar com cargos em comissão. Desperdício de dinheiro público. No máximo, cargo comissionado deveria ser chefe de gabinete. Fora daí, concurso público para todos. Qualificará melhor os entes públicos. Quanto a esse senhor, uma desumanidade atroz. Não festejo nenhum desempregado, mas que ele fique por muito tempo. Chorei ao ver o vídeo daquela menina. Desumano.
Neli de Faria (São Paulo, SP)

Casamento homoafetivo
"Projeto de lei que busca proibir casamento homoafetivo avança na Câmara" (Cotidiano, 10/10). Nessa caminhada virá uma comissão para acabar com o divórcio.
Valdicilia Lucena (São Paulo, SP)

Essa mistura de política e religião costuma levar o mundo às trevas. Os atormentados insistem em ver seus problemas nos outros.
José Lino da Silva (Goiânia, GO)

Não vejo um só projeto de lei contra orçamentos secretos ou contra a exploração econômico-financeira da fé.
Natanael Batista Leal (Brasília, DF)


Rotina
"Íntimos da barbárie" (Maria Hermínia Tavares, 11/10). O pior é que não tenho esperança de mudança. Pelo contrário, toda tragédia vira um espetáculo, parece que realmente banalizamos cada vez mais as inconcebíveis violências diárias. Me sinto morrer cada dia com o noticiário político e de segurança.
Marenildes Pacheco da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

Direta retratação do inferno em que vivemos. Simplificando: o sadismo subjugou o humanismo!
Márcio Santana (Salvador, BA)

Licença
"Juiz vira alvo do CNJ ao negar pedido de advogada por adiamento: ‘Gravidez não é doença’" (Política, 11/10). Ainda bem que todo mundo tem mãe, não é mesmo? Porque parece que certos homens só sentem um pouco de remorso ao lembrar das próprias familiares. Não fosse isso, talvez nem um pouco de empatia existiria.
Isabella Santos (São Paulo, SP)

Na magistocracia nada mais importa. É o Olimpo. Lamentável.
Roberto Foz Filho (Jundiaí, SP)

Psicanálise
"Em livro de memórias, filha renegada de Lacan conta como sobreviveu a ‘solidão afetiva’" (Tati Bernardi, 9/10). Temos que lembrar sempre do que a psicanálise nos ensina: todo discurso deve ser percebido sob a perspectiva do nosso mundo interno, das relações de objeto e das inevitáveis percepções distorcidas que construímos na infância.
Maria Conceição Silva Bragança (Santos, SP)

O livro é muito bonito e é mais do que a dor de uma filha rejeitada. Parece que o mais importante hoje é destacar a insuficiência do amor paterno ou o caráter abusivo de sua figura. Como uma "terceira margem do rio", é do pai que vamos lamentar a distância das palavras não ditas.
Claudio Carvalho (Salvador, BA)

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