Depois de ter visto, em maio, as vagas para Covid-19 em hospitais se esgotarem e os sistemas sanitário e funerário entrarem em colapso, Manaus volta a enfrentar uma situação caótica na pandemia.

Em meio à segunda onda de transmissão do novo coronavírus, o cenário nos hospitais da cidade tem falta de leitos, macas em corredores e ausência de distanciamento dentro das unidades de saúde. Nas redes sociais, profissionais da saúde compartilham sua exaustão. Ao mesmo tempo, cidadãos denunciam as condições precárias em que o sistema de saúde está operando.

Os números confirmam os relatos: de 21 de dezembro a 3 de janeiro, quase 1.200 pessoas foram hospitalizadas com Covid-19 na capital do Amazonas, segundo o boletim da Fundação de Vigilância Sanitária do estado. A taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva nos hospitais públicos chegou a 92% na segunda-feira (4).

Um dia depois do país atingir a marca de 200.000 mortes por Covid-19, o Café da Manhã ouve o epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia, sobre como a cidade voltou a essa situação e que alertas ficam para o Brasil.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar o aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.

Ouça o episódio:

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores, Maurício Meireles e Bruno Boghossian, com produção de Jéssica Maes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.