A Copa do Mundo no Qatar tem sido palco de alguns protestos. Um dos mais significativos foi o dos jogadores da seleção do Irã, que se recusaram a cantar o hino do próprio país na estreia contra a Inglaterra no dia 21/11. O gesto foi uma demonstração de apoio aos atos que acontecem há meses no país persa pelos direitos das mulheres e contra o regime islâmico.

As manifestações começaram depois da morte de Masha Amini, uma mulher de 22 anos que foi presa pela polícia moral iraniana em setembro por supostamente violar regras do uso do hijab —um dos tipos do véu islâmico. A família acusa a polícia de agredir, torturar e matar Amini. Desde então, os protestos contra as restrições impostas pelo governo às mulheres iranianas não cessaram.

No episódio desta quinta-feira (1º), o Café da Manhã conversa com Arlene Clemesha, professora de história do departamento de letras orientais da USP (Universidade de São Paulo), sobre como é a vida das mulheres no Irã, o que está por trás dos protestos no país e o impacto para a república teocrática.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Maurício Meireles e Magê Flores, com produção de Jéssica Maes e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.