Podcast explica por que cidades têm alargado praias no Brasil

Estratégia para conter erosão é criticada por parte dos especialistas pelo custo e risco de danos ao litoral

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São Paulo

Cidades no litoral do Brasil têm feito uma corrida para alargar praias, em resposta ao processo de erosão costeira que atinge cerca de 60% do país. A estimativa é de que nos últimos seis anos a estratégia tenha usado uma quantidade de areia equivalente ao volume de 12 estádios do Maracanã.

Um levantamento da Folha, para a série Praias Alteradas, identificou 24 intervenções de grande porte realizadas entre 2018 e 2023 ou projetadas para os próximos anos. Outros recursos para conter a erosão também são usados, como a construção de espigões de blocos de concreto ou pedras.

O alargamento é defendido por alguns oceanógrafos para mitigar o problema —mas outros criticam o alto custo das obras, que pode chegar a dezenas de milhões de reais, e a necessidade de manutenção, além de riscos urbanísticos e ambientais em um contexto de crise climática.

O Café da Manhã desta quinta-feira (4) entrevista o oceanógrafo Ricardo Haponiuk, coordenador da Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente. Ele explica as estratégias que têm sido usadas para conter a erosão na costa brasileira e analisa os efeitos dos projetos em curso no país.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gustavo Simon e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.

Imagem de capa do podcast Café da Manhã, com o nome do programa escrito sobre vários recortes de jornais. Logos de de Spotify e Folha de S.Paulo podem ser vistas nos cantos
Reprodução
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