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Órgãos temem que mortes de jornalistas não sejam punidas
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DE SÃO PAULO
Diante de três assassinatos de jornalistas cometidos nos primeiros 45 dias do ano, entidades de jornalismo repudiaram a escalada de homicídios e alertaram para o risco de impunidade nesses casos.
Segundo relatório da ANJ (Associação Nacional de Jornais), desde 2009 tem aumentado o número de jornalistas mortos no Brasil em decorrência da atuação profissional.
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Naquele ano, a entidade contabilizou um homicídio. No ano seguinte, foram dois. Em 2011, foram registrados quatro assassinatos.
"O preocupante número de jornalistas assassinados no Brasil é fruto da impunidade, assim como a impunidade estimula o aumento da criminalidade de uma forma geral", afirma Ricardo Pedreira, diretor-executivo da ANJ.
"Mas o assassinato de quem exerce atividade jornalística tem o agravante de pretender o impedimento da livre circulação de informações. Esse crime atinge toda a sociedade", diz Pedreira.
Celso Schröder, presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), também afirma que "a impunidade é o grande problema" e diz que "o número de mortes e a proximidade das datas acendem o sinal vermelho".
Schröder defende a federalização dos crimes contra jornalistas, mas, em sua avaliação, os assassinatos cometidos neste ano não sugerem uma tentativa de desestabilização da democracia.
As três mortes --Laécio de Souza, Mário Randolfo Marques Lopes e Paulo Roberto Cardoso Rodrigues-- também foram alvo de preocupação de entidades internacionais, como a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e o Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ).
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