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26/03/2012 - 20h01

Líder do governo no Senado minimiza acusações contra Demóstenes

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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), minimizou nesta segunda-feira as denúncias contra o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Braga disse ser "desagradável" politizar as acusações contra o democrata e disse que o senador deve ter "amplo direito de defesa" no caso.

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"Nós vivemos em um estado democrático de direito, o senador tem que ter amplo direito de defesa. Claro que isso é constrangedor a todos, mas essa matéria está sendo tratada pelos órgãos próprios. Espero que esse processo não seja politizado."

O líder governista disse que não vê motivos para a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra Demóstenes no Conselho de Ética do Senado. "Eu não entendo até onde poderia se caracterizar a falta de decoro."

Na contramão de Braga, o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), vai amanhã à PGR (Procuradoria Geral da República) cobrar agilidade nas investigações sobre o empresário de jogos, Carlos Cachoeira. O petista disse que o procurador-geral, Roberto Gurgel, deve explicar porque desde 2009 as investigações sobre Cachoeira não avançaram no Ministério Público.
"Se ele não agir, alguém tem que agir cobrando que dê sequência à tarefa que lhe é natural."

Pinheiro ameaça ingressar com representação contra o procurador se Gurgel não agilizar as investigações. Além do petista, um grupo de parlamentares do PSOL, PT e PDT também vão à PGR pedir que Gurgel agilize as investigações sobre Cachoeira.

Demóstenes admite que recebeu de Cachoeira um telefone especial para conversas entre os dois. A investigação policial gravou cerca de 300 diálogos entre o senador e o empresário de jogos por pelo menos oito meses. O democrata também ganhou de Cachoeira um fogão e uma geladeira, presentes que segundo Demóstenes foram oferecidos por um "amigo" quando se casou no ano passado.

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