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23/01/2013 - 22h19

Lula ficou 'chateado' com invasão, diz presidente do instituto

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DE SÃO PAULO

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirmou que o ex-presidente ficou "chateado" com a invasão da sede da instituição, mas disse que os manifestantes têm a solidariedade do petista.

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"Ele disse que ficou chateado porque o pessoal invadiu. Ele teve que mudar a sua agenda, mas faz parte. Eles têm a solidariedade do presidente Lula para resolver o problema do assentamento, o que eu não posso concordar é com os métodos que eles estão usando. Eu acho a invasão inadequada", afirmou.

Entre cinquenta e cem pessoas ameaçadas de despejo do assentamento Milton Santos, na região de Campinas, invadiram a sede do instituto, no Ipiranga, zona sul de São Paulo, por volta das 6h30 desta quarta-feira (23).

O grupo quer fazer com que ex-presidente pressione Dilma Rousseff para que ela assine um decreto de desapropriação da área, o que encerraria disputas pela propriedade do local.

Okamotto se reuniu com os invasores duas vezes ao longo do dia.

No primeiro encontro, logo após a invasão, ouviu as reivindicações do grupo. Depois, no final da tarde, foi comunicá-lo sobre a decisão do governo de receber seus representantes, desde que eles deixem os prédios invadidos.

"A partir de agora é a relação deles com o governo, o nosso papel é só levar os fatos que ocorreram", afirmou Okamotto.

Ele também disse que não há decisão por enquanto sobre uma medida para pedir a desocupação da sede do instituto. "Por enquanto eles estão como nossos convidados, mas não podem ser convidados eternos, tem que achar uma solução."

Ele disse também que, em função da invasão, "algumas rotinas" do instituto terão de ser alteradas para dar mais segurança.

 

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