Candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSDB, o senador Antonio Anastasia evitou comentar a decisão de seu correligionário Aécio Neves de não disputar a reeleição ao Senado.
No entanto, avaliou como uma “violência” a decisão do PSB de retirar a candidatura de Márcio Lacerda para apoiar Fernando Pimentel (PT).
“Achei uma violência contra a pessoa do Márcio Lacerda”, afirmou ao chegar à convenção nacional do PSDB, em Brasília.
Já quando questionado se a decisão de Aécio de tentar apenas uma vaga na Câmara, não quis comentar.
“Sempre falei que íamos aguardar e respeitar a decisão dele. Foi tomada, vamos adiante”, limitou-se.
Desde que foi divulgada gravação em que pede R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, da JBS, o mineiro, que quase chegou à Presidência em 2014, passou a ser um problema para seu partido.
Tucanos temiam que sua presença na chapa majoritária, mesmo com um eleitorado cativo, trouxesse dificuldades para Anastasia chegar novamente ao comando do estado.
Foi pelas mãos de Aécio que Anastasia, então seu vice, foi eleito governador pela primeira vez, há oito anos.
Candidato ao governo de São Paulo, João Doria (PSDB) criticou a atuação política do ex-presidente Lula de dentro da cadeia.
“É uma vergonha”, disse na chegada à convenção do PSDB nacional neste sábado (4), em Brasília.
“Cadeia é lugar para ficar preso, não para fazer reunião de trabalho. Não é possível preso em condição privilegiada”, disse à Folha.
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