Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Bolsonaro deve adotar 'critérios claros' sobre demissão de ministro, diz Janaina Paschoal

Para deputada, se Bebianno for demitido, o ministro do Turismo também deveria sair

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Brasília

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro precisa ter critérios mais claros de demissão e que, se o ministro Gustavo Bebianno for exonerado, o do Turismo também deveria sair.

"Não tem cabimento um presidente da República dizer que demitirá uma pessoa passados três dias. As admissões e demissões devem ser decididas e simplesmente comunicadas. Ademais, um líder precisa adotar critérios minimamente claros", afirmou, em rede social.

Deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) em seu escritório em São Paulo
Deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) em seu escritório em São Paulo - Marlene Bergamo/Folhapress

Ele se refere à informação de que, na sexta-feira (15), o presidente comunicou Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, de que ele será demitido na segunda-feira (18).

Bebianno tornou-se o centro de uma crise instalada no Palácio do Planalto depois que a Folha revelou a existência de um esquema candidaturas laranjas do PSL, presidido pelo ministro entre janeiro e outubro de 2018.

As primeiras reportagens envolveram o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio. Conforme mostrou a Folha, candidatas laranjas do PSL de Minas, onde ele foi o mais votado para deputado federal pelo PSL, repassaram recursos do fundo partidário para empresas ligadas ao ministro.

"Se é verdade que Bebianno está saindo por um eventual envolvimento com as supostas laranjas, outro membro da equipe citado em situação ainda mais problemática deve ser afastado também", disse Janaina Paschoal, sem mencionar o nome do titular do Turismo.

"Uma vez mais, não estou defendendo ou acusando quem quer que seja, estou preocupada com o engessamento de um país que já não aguenta mais. Crises, por força de questões substanciais, infelizmente, já fazem parte de nossa história. Crise por falta de definição não pode haver", disse. 

"É preciso entender que não é possível conduzir o governo como a campanha. No governo, a caneta está na mão do presidente, ele terá que assumir os ônus das decisões", afirmou.

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