PF diz que até mil números telefônicos foram alvo de supostos hackers

Apesar de calcular quantidade de números, investigadores não detalharam quantas pessoas teriam sido afetadas

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Brasília

A Polícia Federal estima que cerca de mil números telefônicos foram alvo das quatro pessoas suspeitas de hackear telefones de autoridades, entre elas o ministro da Justiça, Sergio Moro.

Os suspeitos são Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira, Danilo Cristiano Marques e Walter Delgatti Neto, todos presos nesta terça-feira (23) na Operação Spoofing.

De acordo com João Vianey Xavier Filho, coordenador geral de Inteligência da PF, há a possibilidade de que haja “um número muito grande de vítimas desse mesmo tipo de ataque".

Apesar de calcular a quantidade de números telefônicos que teriam sido atacados, Vianey não detalhou quantas pessoas poderiam ter sido afetadas no total.

Vianey e o diretor do Instituto Nacional de Criminalística da PF, Luiz Spricigo Jr., realizaram uma apresentação à imprensa na tarde desta quarta-feira (24) sobre alguns pontos da investigação. Eles não responderam a perguntas de jornalistas. 

"Chegamos à identificação de quatro pessoas em específico, com vários graus de participação e envolvimento na ação dos ataques", disse Vianey.

Ele afirmou ainda que foram identificadas movimentações financeiras suspeitas dos envolvidos, o que "vai ser objeto de aprofundamento nas diligências subsequentes".

Segundo o coordenador de Inteligência da PF, em um dos endereços dos suspeitos foi localizado quase R$ 100 mil em espécie. 

Vianey disse também que o perfil dos presos está "relacionado a estelionato bancário eletrônico". "[Eles] estão de alguma forma ou outra vinculadas a fraudes bancárias eletrônicas, em diferentes graus", concluiu.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.