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Projeto Comprova lança aplicativo para ajudar usuário a identificar conteúdos nas redes

Folha é um dos 43 veículos do Brasil que participam da iniciativa

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O Projeto Comprova, iniciativa colaborativa de verificação de fatos formada por 43 veículos de comunicação —incluindo a Folha— e liderada pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), está lançando um aplicativo para celular para ajudar usuários a detectar desinformação.

A primeira versão da ferramenta está disponível no Google Play Store e na Apple Store. Com ela, os cidadãos poderão acompanhar as verificações publicadas pelo projeto, enviar sugestões de conteúdos suspeitos para checagem e conhecer técnicas para identificação de publicações enganosas ou falsas disseminadas nas redes sociais.

Já a segunda versão, que estará disponível em até duas semanas, permitirá aos usuários fazer algumas investigações de imagens com um recurso de busca. A ideia é que professores também possam usar essa funcionalidade para orientar exercícios de checagem com turmas de educação midiática.

Para Katia Brembatti, presidente da Abraji, é mais uma iniciativa que mostra a busca de todos os canais para alcançar mais pessoas. "O combate à desinformação exige esforços em várias frentes. O aplicativo é uma forma de estar presente nos celulares", comenta.

Tela do aplicativo do Projeto Comprova onde se lê, no alto, "Pergunte ao Comprova"
Tela do aplicativo do Projeto Comprova - Reprodução

Ele foi desenvolvido pela Vórtigo e contou com apoio e financiamento do Google Brasil. "O aplicativo representa mais um sucesso na história de parceria que temos com o Comprova e chega em um momento muito importante do país", diz Marco Túlio Pires, um dos coordenadores da Google News Initiative no Brasil. "Por meio dele, agora o brasileiro vai poder acessar conteúdo checado sobre as eleições diretamente na tela do seu celular."

O Projeto Comprova é uma coalizão de veículos de comunicação formada em 2018 para investigar a veracidade de conteúdos suspeitos sobre as eleições presidenciais disseminados em redes sociais, aplicativos de mensagens e sites hiperpartidários. Desde então, já publicou mais de 800 reportagens investigativas e seus profissionais treinaram mais de 5 mil jornalistas e estudantes de jornalismo.

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