Exame em Roberto Jefferson descarta traumatismo craniano após queda em cela

Moraes autorizou transferência de ex-deputado para hospital após queda

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Caíque Alencar
São Paulo | UOL

Exames realizados no ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descartaram que ele esteja com traumatismo craniano.

O exame foi solicitado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após a Seap-RJ (Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro) informar que o ex-deputado caiu, bateu a cabeça e estava com suspeita de traumatismo craniano. Uma tomografia realizada no Hospital Municipal Pedro 2º não apontou sinais de lesões.

O ex-deputado Roberto Jefferson deixa a Justiça Federal, em Três Rios, após audiência em processo sob acusação de tentativa de homicídio contra policiais federais - Italo Nogueira - 26.mai.2023/Folhapress

Após receber os laudos da Seap, o ministro permitiu que Jefferson deixasse o hospital penitenciário para atendimento médico. Segundo a secretaria, também havia suspeita de que um câncer no pâncreas do ex-deputado tenha voltado e Jefferson não tinha como receber tratamento adequado na prisão.

Apesar da liberação, o ministro afirmou que a prisão preventiva do ex-deputado está mantida. Ele também determinou que Jefferson só pode receber visitas da esposa e do advogado, está proibido de acessar redes sociais, não pode conceder entrevistas sem autorização judicial e também está proibido de usar celular ou outros aparelhos de comunicação.

Jefferson foi preso em outubro do ano passado em um inquérito apura ofensas a autoridades e ataques às instituições democráticas brasileiras. Ele também responde por atirar e lançar granadas contra agentes da PF que cumpriam mandados de busca na casa dele, em Levy Gasparian (RJ).

No início de maio, o STF negou um recurso da defesa e manteve a prisão dele, em decisão unânime. O ex-deputado havia entrado com um agravo regimental na corte.

Na ocasião, a defesa pedia que Jefferson deixasse a penitenciária, com medidas cautelares ou com eventual conversão da prisão preventiva em domiciliar, alegando perigo à saúde dele.

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