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Apreensão de R$ 3,2 milhões pela PF em sacos de lixo não tem relação com governo Lula

Vídeo usado em post enganoso mostra reportagem que cita universidade estadual e uma empresa de engenharia

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São Paulo

Uma ação da Polícia Federal em agosto deste ano que apreendeu R$ 3,2 milhões armazenados em sacos de lixo, que seriam destinados ao pagamento de propina, não tem relação com o governo Lula (PT), como sugere vídeo que viralizou no Kwai.

A apreensão, como verificado pelo Comprova, ocorreu no âmbito de uma investigação que apurava um suposto esquema de corrupção envolvendo a Universidade Estadual de Roraima e a contratação de uma empresa de engenharia. A própria reportagem usada no vídeo traz esse contexto. As notícias que repercutiram a ação, e uma nota publicada pela Polícia Federal, não fazem qualquer menção ao governo federal.

Captura de tela de reportagem com o logo do Jornal Hoje (um H amarelado) com legenda onde se lê "PF apreende R$ 3,2 milhões em dinheiro vivo". Na imagem, uma mão esquerda segura uma pilha de notas amarrada e, ao fundo, outras pilhas. Em primeiro plano, uma pilha com um papel onde se lê "R$ 100.000". No canto inferior direito, logo em marca d'água da Globo
Captura de tela da reportagem do Jornal Hoje sobre a apreensão feita pela PF em agosto - Reprodução/Jornal Hoje/Globoplay

Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.

Por que investigamos

O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas e eleições no âmbito federal e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984. Sugestões e dúvidas relacionadas a conteúdos duvidosos também podem ser enviadas para a Folha pelo WhatsApp 11 99486-0293.

Leia a verificação completa no site do Comprova.

A investigação desse conteúdo foi feita por Metrópoles e O Povo e publicada em 24 de outubro pelo Comprova, coalizão que reúne 41 veículos na checagem de conteúdos virais. Foi verificada por Folha, Correio Braziliense, A Gazeta, Estadão, SBT e SBT News.

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