Folha completa 103 anos e lança campanha por energia limpa

Jornal muda slogan, amplia cobertura da transição energética no Brasil e no mundo e apresenta novos colunistas

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São Paulo

Ao completar 103 anos nesta segunda (19), a Folha lança uma campanha pela expansão da energia limpa no Brasil. A pauta da transição energética estará presente no slogan do jornal e será tema de seminários e novas colunas.

Haverá ainda uma cobertura mais extensa sobre o assunto, com reportagens e entrevistas em texto e em vídeo, mobilizando as equipes do jornal em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, além de correspondentes em outras cidades do país e no exterior.

Instalada na represa Billings, em São Paulo, a Araucária é a maior usina de energia solar flutuante do país - Eduardo Knapp - 26.jan.2024/Folhapress

Como recomenda o Manual da Redação, a Folha realiza campanhas "em situação especial, quando dirige seus esforços para promover determinada causa que julgue ser do interesse público". Em 2020, por exemplo, o jornal defendeu o uso da cor amarela em prol da democracia.

"Diversidade, desigualdade e crise do clima são temas obrigatórios em um país como o Brasil, portanto pautas obrigatórias para a Folha. Uma das formas de mitigar o impacto do terceiro item é pela energia limpa, assunto que o jornal passa a cobrir como prioridade editorial", afirma o diretor de Redação, Sérgio Dávila.

"Essa ação se coaduna com o desejo de nos tornarmos cada vez mais uma referência na cobertura econômica, como já somos em cobertura política."

Na COP28 (28ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas), encerrada em dezembro, mais de 190 países entraram em acordo para que o mundo triplique a energia renovável e dobre a eficiência energética até 2030.

O planeta adicionou 50% a mais de capacidade na geração de energia limpa em 2023 em relação ao ano anterior, com a predominância de fontes solar e eólica, as mais promissoras no Brasil. Ou seja, a evidente urgência ambiental está diretamente associada a um novo cenário na economia do país.

A partir desta segunda (19), a Folha adota o slogan "Um jornal em defesa da energia limpa", sempre exibido no alto da primeira página da versão impressa e da página principal de seu site. Até o aniversário de 104 anos, pelo menos, o novo slogan irá substituir o tradicional "Um jornal a serviço do Brasil", usado desde 1961. Além disso, o fio vermelho situado abaixo do slogan muda para a cor verde em todas as plataformas e ganha uma ilustração alusiva ao tema.

O jornal passa a contar com uma página online voltada para reportagens, entrevistas e artigos a respeito da transição energética. Na TV Folha, o programa "Como É que É?" vai abordar o tema uma vez por semana.

O amplo universo que envolve a energia limpa será ainda o carro-chefe das análises de duas novas colunas, ambas com periodicidade quinzenal.

Ex-presidente de empresas como Light, Aneel e Sabesp, o engenheiro Jerson Kelman passa a escrever nesta terça (20) na versão online e no dia seguinte no impresso. Na próxima semana, quem estreia é Ricardo Mussa, CEO da Raízen, empresa de bioenergia e principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar, além de líder da força-tarefa de Transição Energética e Clima do B20 Brasil.

Kelman e Mussa estão entre os convidados do seminário Energia limpa: a transição energética no Brasil, que acontece nesta segunda, das 9h às 13h. Além deles, participam nomes como Adriana Waltrick, presidente da geradora de energia SPIC Brasil, Ricardo Bastos, presidente da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), e Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O evento será transmitido ao vivo nesta página e no canal da Folha no Youtube.

Ao longo dos próximos meses, o jornal vai ampliar a cobertura de temas como os avanços na produção de veículos elétricos, a expansão de parques eólicos e usinas solares e os novos projetos de hidrogênio verde. Por meio de textos e infografias, a Folha também irá apresentar radiografias do mercado de energia renovável e das principais atividades poluidoras no Brasil e no mundo.

Serão publicadas com regularidade, em texto e vídeo, entrevistas com CEOs de empresas de energia e também de companhias que estejam fazendo a transição energética.

A Folha lança ainda uma newsletter semanal, que reunirá os principais textos e vídeos sobre o tema.

O fato de tratar a energia limpa no âmbito de uma campanha não implica o afastamento do jornal de seu projeto editorial. "O princípio do pluralismo continua vigente mesmo durante as campanhas. Isso significa que, mesmo nessas situações, a Folha se obriga a publicar pontos de vista contrários às posições que defende", determina o Manual.

Veja as iniciativas da Folha ligadas à energia limpa

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