Nas últimas três décadas, o Grupo Folha tem dedicado mais atenção às ações de cunho sustentável. O conglomerado controla o jornal Folha de S.Paulo, o instituto de pesquisa Datafolha, a agência de notícias Folhapress e o Centro Tecnológico Gráfico-Folha (CTG-F).
Localizado no bairro de Tamboré, no município de Santana de Parnaíba, o parque gráfico CTG-F foi inaugurado em 1995 com uma estação de água voltada ao tratamento de resíduos químicos e dejetos biológicos. Depois de passar pela estação, que é monitorada pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), a água não se torna potável, mas pode ser reutilizada em finalidades como limpeza e irrigação.
Ainda no CTG-F, há o cuidado com o papel usado para impressão dos exemplares do jornal. O produto é comprado da BO Paper, que tem o selo FSC, uma garantia de que a madeira utilizada provém de florestas manejadas de maneira apropriada do ponto de vista ambiental, entre outros critérios.
A busca por soluções sustentáveis "é um caminho irreversível. Temos evoluído, mas podemos melhorar ainda mais", afirma Carlos Ponce de Leon, superintendente do Grupo Folha.
Ponce de Leon também ressalta a ampla reformulação no sistema de iluminação na sede da Folha, no centro de São Paulo, nos últimos anos. Atualmente, 80% dos ambientes da empresa são iluminados por lâmpadas de LED.
Essa mudança levou a uma redução de cerca de 50% do consumo da energia destinada à iluminação, de acordo com Luiz Antonio de Oliveira, diretor industrial do Grupo Folha.
Outra iniciativa nessa mesma direção deve ser sacramentada até o final de março. O Grupo Folha está prestes a assinar um contrato com a Enel Trading, braço do grupo Enel responsável pela comercialização de energia, para adquirir o Certificado Internacional de Energia Renovável, conhecido como I-REC.
Feito o acordo, o Grupo Folha terá a garantia de que toda a energia consumida pela empresa será fornecida por fontes de recursos renováveis. Energias hídrica, solar e eólica estão entre os exemplos de alternativas renováveis.
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