Número de eleitores no país cresce 5,4% e chega a 156 milhões, segundo TSE

Cármen Lúcia, presidente da corte, creditou resultado à eficiência das urnas e exercício da cidadania

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São Paulo

O eleitorado brasileiro cresceu 5,4% e chegou a 155.912.680 de eleitores, ante 147,9 milhões em 2020, ano da última eleição municipal, divulgou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quinta-feira (18).

Essa é a quantidade de cidadãos aptos a comparecer às urnas neste ano para escolher representantes de suas cidades.

As eleições deste ano escolherão prefeitos e vereadores dos municípios brasileiros e ocorrerão no dia 6 de outubro para o primeiro turno e 27 de outubro para o segundo, este restrito apenas para cidades com mais de 200 mil eleitores.

A imagem mostra duas urnas eletrônicas lado a lado em um ambiente escuro. Ambas possuem uma tela e um teclado numérico com botões coloridos, incluindo verde, laranja e branco.
Urnas eletrônicas armazenadas em São Paulo; dois modelos são utilizados em pleitos pelo país - Rubens Cavallari - 23.ago.22/Folhapress

O cálculo do TSE não engloba os eleitores do Distrito Federal e Fernando de Noronha (PE), onde não haverá eleição neste ano. A alta é em comparação ao pleito municipal anterior, há quatro anos.

As duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, também possuem a maior quantidade de pessoas aptas a votar, com 9,3 milhões e 5 milhões, respectivamente.

A presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, afirmou em carta publicada pelo TSE que o aumento na quantidade de votantes se deve à sistematização do cadastramento eleitoral e é retrato de um cenário de construção da cidadania e consolidação dos direitos.

Ela também defendeu as urnas eletrônicas, afirmando que o sistema contribuiu para o crescimento dos eleitores com sua eficiência e lisura. O modelo foi duramente criticado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores na eleição nacional de 2022, com uma série de afirmações falsas.

"O elevado número de eleitoras e de eleitores confirma o que se tem demonstrado na história brasileira, que é o benefício de eleições democráticas livres, certas no tempo, auditáveis em seu processo, transparentes em sua realização, eficientes em seu resultado", ressalta a ministra.

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