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Nunes mira periferia, e Boulos ataca prefeito e Marçal sem cita-los no rádio

Propaganda no rádio e na televisão começa nesta sexta-feira (30) e vai até 3 de outubro

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São Paulo

A estreia da propaganda eleitoral em São Paulo começou com as quatro campanhas que têm tempo no rádio e na TV com tom mais leve do que o usado nas redes sociais e apostas na apresentação da história dos candidatos. Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB) não citaram o nome de Pablo Marçal (PRTB), ausente no horário e um dos líderes na corrida, segundo pesquisa Datafolha.

No rádio, que teve seu primeiro programa na manhã desta sexta-feira (30), o atual prefeito aproveitou o seu tempo, o maior entre os candidatos, para se apresentar como "cria da periferia". Em mais de seis minutos, Nunes lembrou que estudou em escola pública e cresceu na região sul de São Paulo.

Montagem com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que disputam a eleição em São Paulo
Prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) disputam a eleição em São Paulo - Danilo Verpa e Marcelo Pereira/Folhapress

O prefeito optou por um jingle com ritmo de samba, assim como Boulos que fez uma adaptação da música de "Tá Escrito", sucesso do grupo Revelação, para a sua campanha.

O candidato do PSOL trouxe Lula (PT) para a sua propaganda já no primeiro dia. Um vídeo em que o deputado federal recebe o presidente e a primeira-dama Janja para um café da manhã foi exibido num das inserções da campanha na televisão. O petista cita a experiência de Marta Suplicy, candidata a vice e ex-prefeita de São Paulo (2001-2004).

Com menos tempo que Nunes, Boulos atacou os principais adversários sem citá-los no rádio. Seu programa falou em candidatos que representam o bolsonarismo, em referência ao prefeito, e que cometeram crimes, ao atacar Marçal.

O influenciador está fora da propaganda, já que seu partido, o PRTB, não atingiu a cláusula de barreira. Sem representantes na Câmara de Deputados, a sigla não tem direito a tempo no horário eleitoral.

A última pesquisa Datafolha apontou Boulos (23%), Marçal (21%) e Nunes (19%) na liderança, com Datena (10%) e Tabata Amaral (8%) no segundo pelotão.

No rádio, Datena, que tem 35 segundos, e Tabata, com 30 segundos, usaram o tempo reduzido para citar problemas da cidade. Sem citar o atual prefeito, a propaganda do jornalista filiado ao PSDB diz que adversários "prometem o que já não cumpriram".

Como ficou a divisão do tempo da propaganda na capital paulista:

Tempo em cada uma das edições do horário eleitoral de segunda a sábado:

  • Ricardo Nunes: 6 minutos e 30 segundos
  • Guilherme Boulos: 2 minutos e 22 segundos
  • José Luiz Datena: 35 segundos
  • Tabata Amaral: 30 segundos

Soma do tempo de inserções por dia (segunda a domingo):

  • Ricardo Nunes: 27 minutos e 20 segundos
  • Guilherme Boulos: 10 minutos
  • José Luiz Datena: 2 minutos e 29 segundos
  • Tabata Amaral: 2 minutos e 10 segundos
Erramos: o texto foi alterado

A última pesquisa Datafolha apontou Boulos (23%), Marçal (21%) e Nunes (19%) na liderança, não Nunes (23%), Boulos (22%) e Marçal (21%), como afirmou incorretamente versão anterior desta reportagem
 

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