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Datafolha: 50% escolhem candidato por falta de opção em SP

Eleitor de Boulos e Marçal é mais satisfeito e decidido; segunda opção divide paulistano

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São Paulo

Para metade dos paulistanos, a escolha do candidato a prefeito neste ano se dá porque não há opção melhor na disputa. O desalento é aferido pela mais recente pesquisa do Datafolha na capital paulista.

Outros 49% se dizem satisfeitos com sua opção, considerada ideal.

O maior número de conformados com a escolha do que consideram menos pior é registrado entre os eleitores do prefeito Ricardo Nunes (MDB, 58%), de Tabata Amaral (PSB, 57%) e de José Luiz Datena (PSDB, 53%).

Fotos de três homens branco com barba escura. No centro está Guilherme Boulos, com terno escuro, camisa azul e gravata cinza. À direita, Pablo Marçal, de camisa escura. À esquerda, Ricardo Nunes, de camisa branca e paletó escuro.
Na montagem, da esq. para a dir., os candidatos Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal

Com a margem de erro de três pontos percentuais, eles estão tecnicamente empatados no quesito. O Datafolha ouviu, contratado pela Folha, 1.204 eleitores de terça (10) a quinta (12). A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com o código SP-07978/2024.

Os mais felizes com a escolha são os eleitores de Guilherme Boulos (PSOL), com 61% deles considerando o deputado o nome ideal na disputa. Também são mais satisfeitos os apoiadores do influenciador Pablo Marçal (PRTB), com uma taxa de 51%.

Os dois candidatos também são os que têm o eleitor mais convicto. Ante um índice geral de 60% de certeza na opção de voto, Boulos vê 74% de eleitores firmes, e Marçal, 70%. São números estáveis ante a semana passada, assim como os 41% convictos defensores de Tabata e os 37% que vão de Datena.

Já o prefeito viu a convicção do eleitorado subir subir seis pontos, de 52% a 58%, no mesmo espaço de tempo.

Com a aceleração da campanha e o amplo tempo de TV e rádio do qual dispõe, Nunes assumiu a liderança numérica da corrida neste levantamento, empatando tecnicamente com Boulos (27% a 25%). Enquanto isso, Marçal deslizou para 19%, deixando o pelotão isolado à frente. Tabata e Datena amargam números na casa de um dígito.

Entre aqueles que podem mudar seu voto até o primeiro turno, houve alterações numéricas na divisão já registrada pelo Datafolha na semana passada. Antes, Boulos era a segunda opção de 18%, ante 17% de Nunes, 15% de Tabata e 13% de Datena.

Agora, o deputado foi a 13%, com o prefeito oscilando a 19%, e a deputada, a 17%. Datena foi de 11% a 13%, enquanto Marçal seguiu mais abaixo, indo de 10% a 9%.

A segunda opção por Nunes é maior entre eleitores de Marçal (42%), seguidos de longe pelos de Tabata (28%), Datena (24%) e Boulos (16%). O psolista recebe mais apoio como nome alternativo de quem vota em Tabata (36%), ante 13% entre quem prefere Nunes.

Por fim, entre os três primeiros colocados nesta rodada, prefere com mais frequência trocar de candidato para Marçal quem se diz eleitor de Nunes (20%), ante 12% daqueles que votam em Datena.

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