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Hospital diz que Marçal teve trauma no tórax e no punho 'sem maiores complicações'

Candidato foi internado no Sírio-Libanês após ser agredido por Datena

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São Paulo

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) teve traumatismo na região do tórax à direita e no punho direito, "sem maiores complicações associadas", afirmou o Hospital Sírio-Libanês em nota nesta segunda-feira (16).

"Foi avaliado pelas equipes de clínica médica e de ortopedia e está de alta hospitalar", diz o texto, divulgado no final da manhã e assinado por Luiz Francisco Cardoso, diretor de governança clínica, e por Marina Sahade, vice-diretora clínica.

Na madrugada, Marçal havia aparecido em vídeo postado em suas redes sociais deitado em um leito do hospital usando uma pulseira verde.

O acessório indica que o estado de saúde dele foi considerado de baixo risco após ele ser agredido com uma cadeira por José Luiz Datena (PSDB) durante debate na TV Cultura, na noite deste domingo (15).

Pablo Marçal (PRTB) posta foto em leito de hospital após ser agredido com cadeirada por José Luiz Datena (PSDB) durante debate na TV Cultura neste domingo (15)
Pablo Marçal (PRTB) posta foto em leito de hospital após ser agredido com cadeirada por José Luiz Datena (PSDB) - Reprodução/Instagram @pablomarcalporsp

A cor é usada para identificar paciente com baixo risco de morte e pouca urgência de atendimento, segundo o protocolo de Manchester. O critério é universal e usado para indicar a classificação de risco em atendimentos de urgência.

Assessores afirmaram que Marçal passou a noite no hospital com dores na região torácica, dificuldade para respirar e lesão nos dedos atingidos pela cadeirada. Vídeo postado por um de seus apoiadores mostra o momento em que um médico do pronto atendimento conversa com o candidato e lhe prescreve um anti-inflamatório.

O candidato disse que irá pedir o indeferimento da candidatura de Datena.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (16), o apresentador descartou a possibilidade de desistir da corrida pela Prefeitura de São Paulo.

Ele afirmou que, até o domingo, não defendia o uso da violência como forma de resolver conflitos, mas que, diante da postura de Marçal, não sente remorso pela agressão.

"Errei, mas de forma alguma me arrependo", declarou. "Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário."

A agressão ocorreu quando Marçal questionou Datena sobre uma denúncia de assédio sexual feita por uma ex-funcionária da Band.

O caso citado por Marçal ocorreu em 2019, quando Bruna Drews, então repórter do programa Brasil Urgente, apresentado por Datena na Band, disse ter sido assediada pelo tucano. A jornalista afirmou, na época, que o apresentador frequentemente fazia comentários sobre seu corpo, em tom sexual.

Após a repercussão do caso, ela se retratou e protocolou uma declaração em cartório em que afirma ter mentido. Dias depois, afirmou nas redes ter sido induzida a se retratar.

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