A Microsoft ofereceu à Sony um contrato de dez anos para que lançamentos da franquia "Call of Duty" sejam disponibilizados no PlayStation e no Xbox no mesmo, segundo artigo publicado no Wall Street Journal pelo presidente da empresa norte-americana.
O presidente da divisão de games da Sony, Jim Ryan, afirmou, em setembro, que a oferta anterior da Microsoft para manter "CoD" no PlayStation por três anos, após o acordo de compra da produtora do game, Activision Blizzard, era inadequado.
A nova oferta da Microsoft para a Sony veio enquanto a empresa norte-americana enfrenta investigação de reguladores da concorrência sobre o acordo de compra da Activision Blizzard por US$ 69 bilhões (R$ 361,9 bilhões)
A oferta da Microsoft pela Activision Blizzard, anunciada em janeiro, atraiu atenção de reguladores na União Europeia, Reino Unido e nos Estados Unidos. A Sony tem criticado o negócio e defendido um veto de autoridades à transação.
A Reuters publicou no mês passado que a medida proposta pela Microsoft para obter uma aprovação do negócio consistia principalmente de um contrato de licenciamento de dez anos da franquia para a Sony.
"O principal suposto risco anticompetitivo que a Sony levanta seria o fim da disponibilidade de "Call of Duty" no PlayStation. Mas isso seria economicamente irracional", disse o presidente da Microsoft, Brad Smith, no artigo publicado no Wall Street Journal.
A Microsoft também anunciou nesta segunda-feira (5) aumento de preços de novos jogos para Xbox de US$ 60 para US$ 70 (R$ 367) a partir de 2023.
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