A fabricante de equipamentos de telecomunicações Ericsson demitirá 8.500 funcionários em todo o mundo como parte de seu plano de cortar custos, disse um memorando enviado aos funcionários e visto pela Reuters.
A forma como as reduções de pessoal serão gerenciadas dependerá da prática local do país, escreveu o CEO da empresa, Borje Ekholm, no memorando.
De acordo com ele, em vários países as reduções de quadro de funcionários já foram comunicadas esta semana.
Na segunda-feira (20), a empresa, que emprega mais de 105 mil pessoas em todo o mundo, tinha anunciado planos de cortar cerca de 1.400 empregos na Suécia.
Embora a Ericsson não tenha divulgado qual região geográfica será mais afetada, analistas previram que a América do Norte provavelmente terá mais cortes e os mercados em crescimento, como a Índia, os menos afetados.
A empresa disse em dezembro que cortará custos em nove bilhões de coroas suecas (US$ 880 milhões; R$ 4,5 bilhões) até o final de 2023, à medida que a demanda desacelera em alguns mercados, incluindo a América do Norte.
"É nossa obrigação reduzir esse custo para permanecermos competitivos", disse Ekholm no memorando. "Nosso maior inimigo agora pode ser a complacência."
Carl Mellander, o diretor financeiro da Ericsson, tinha dito anteriormente à Reuters que os cortes de custos envolverão a redução de consultores, imóveis e número de funcionários.
A rival nórdica Nokia não anunciou planos de demitir funcionários.
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