O local mais desejado pelos viajantes na Itália não é um restaurante em Milão nem um clube noturno em Florença. É um pequeno paraíso de granito, no mar Tirreno, que só abriu aos visitantes há dez anos: a Ilha de Monte Cristo.
A ilha é o cenário de um famoso romance e um sonho para muitos. Mas o seu acesso é extremamente limitado. É permitido visitá-la duas vezes por ano –de 1º a 15 de abril e de 31 de agosto a 31 de outubro.
No entanto, nem todos têm a possibilidade de conhecer esse pequeno paraíso. O governo italiano apenas permite 1.000 visitas por ano, e 600 delas são reservadas para estudantes.
A paisagem que entra no popular romance de Alexandre Dumas, "O Conde de Monte Cristo", é por si só um verdadeiro tesouro. A ilha pertence ao Parque Nacional do Arquipélago da Toscana e a sua reserva natural é habitat de várias espécies em risco.
Para proteger a biodiversidade do local não é permitida a aproximação, para nadar ou pescar, até um quilômetro da costa. Ao longo do curso da história, essa região foi ocupada por etruscos, gregos, romanos, turcos e franceses, que também aqui deixaram diversos vestígios.
Para quem considera visitar a ilha, o melhor é tentar juntar um grupo com outras 39 pessoas. A porta voz do Parque Nacional do Arquipélago da Toscana, Aurora Ciardelli, aconselha: "Candidatos individuais que não estão organizados em grupos mínimos de 40 pessoas podem encontrar dificuldades no planejamento da viagem".
Os turistas que sonham em visitar a Ilha de Monte Cristo podem encontrar o formulário de inscrição (em italiano) aqui. Para enviar a sua candidatura ou para pedir mais informações, encaminhe um e-mail para o Parque Nacional do Arquipélago Toscano. Mas atenção: a resposta pode demorar anos até chegar à sua caixa de mensagens.
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