Descrição de chapéu Moda Praia

Vizinha a Punta del Este, José Ignacio exibe estilo pé na areia chique

Praia no Uruguai é associada a atividades ecológicas como cavalgada à beira-mar e observação de pássaros

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Parece que ali o tempo não tem pressa. Em suas ruas estreitas, com casas sem muros, rodeadas de jardins, circula uma gente cosmopolita. Um clima despretensioso ronda esse pequeno ponto da chamada “Côte d’Azur da América do Sul”, a praia de José Ignacio, no Uruguai.

Antigo vilarejo de pescadores, localizado a cerca de 30 km da agitada Punta del Este, José Ignacio é para quem cultiva um estilo pé na areia, rústico, mas chique. Se Punta del Este é hedonista, José Ignacio é contemplativa.

Faro de José Ignacio, na praia de mesmo nome, no Uruguai
Faro de José Ignacio, na praia de mesmo nome, no Uruguai - Roberto de Oliveira/Folhapress

Sua forma peninsular dá lugar a duas praias, cujos nomes as descrevem: a Mansa (a oeste) faz a alegria dos banhistas, e a Brava (a leste) recebe os surfistas. Tanto em uma como em outra, dunas douradas compõem a paisagem.

A praia de José Ignacio tem o nome associado a atividades ecológicas, principalmente entre seus visitantes estrangeiros, que, em qualquer época do ano, chegam ali para fazer uma cavalgada à beira-mar ou para observar os pássaros. No fim do inverno, é tempo de contemplar as baleias, que se aproximam da costa.

Para sentir o clima da região, o visitante deve conhecer o Faro de José Ignacio. Construído em 1877, o farol, de 26 m de altura, ergue-se das rochas da península de frente para o Atlântico. Do alto, a vista é espetacular.

A uma pernada dali está o concorrido e premiado restaurante parador (de praia) La Huella, de onde se aprecia o mar degustando pratos saídos das mãos de cozinheiros de sucesso, servidos por uma elegante equipe de garçons.

Despojado —uma casa de madeira, estilo pé na areia—, chega a contrastar com as Ferraris e outros carrões da clientela que não dispensa os frutos do mar feitos na brasa, destaque do cardápio. É imprescindível fazer reserva com antecedência nesse que é ocupa o 22º lugar na lista do Latin America’s 50 Best 2018.

Vai aqui uma dica: é bom ir preparado para os preços, que já não são os da antiga vila de pescadores, hoje mais afinados com o poder de compra de seus turistas abastados.

Convém ter à mão um leve agasalho, pois, mesmo durante o verão, o vento do fim da tarde costuma ser gelado. Aliás, o mesmo vale para a temperatura da água, que põe à prova a coragem dos viajantes.

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